África do Sul
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Olá amigos,
Peter Goldschmidt está embarcando em mais uma expedição. Começaremos conhecendo a maravilhosa África, com seus safáris e diversidade de culturas. Acompanhe a nossa aventura e conheça a África você também.
Destino: África do Sul
Início: 20/03/ 2011
Termino: 30/05/2011
Espero você aqui a partir de amanhã.
Peter Goldschmidt
* Acompanhe também a viagem pelo facebook.com/goldtripviagens
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De Volta para a Àfrica – Blue Train 20 de Março de 2011
Depois de contar um pouco sobre nossa viagem ao Canadá, vamos voltar a falar de África.
Viajei 28 dias pela África do Sul, Zâmbia, Botsuana e Zimbabwe. Fiquei maravilhado com o que encontrei, especialmente na África do Sul. Um país organizado, com cidades bonitas e uma excelente estrutura para receber o turismo.
Cruzei o país duas vezes. Uma de carro pelo sul do País e outra de trem, na verdade com o Blue Train. Viajar no Blue Train não é simplesmente usar um meio de transporte, é viver uma experiência. Os vagões, todos ricamente decorados, se dividem em dormitórios, restaurante, bar e observatório. Este último fica no final do trem e possui amplas janelas que permitem observar toda a natureza ao redor. O trem transporta no máximo 78 passageiros acomodados em suítes completas com serviço de mordomo em cada vagão.
Durante o dia o trem só faz uma parada na cidade de Kimberly, famosa pelas minas de diamante. Das minas de Kimberly saíram alguns dos diamantes mais famosos do mundo, muitos deles presentes nas coroas de reis e rainhas da Europa. A mina principal foi batizada de Big Hole (grande buraco). Sua cratera, hoje cheia de água, tem centenas de metros de diâmetro e mais de mil metros de profundidade. O incrível é que os primeiros 240 metros foram escavados apenas com pás e picaretas. Ao lado da mina, um museu mostra peças usadas na mineração, diamantes verdadeiros (dentro de um cofre) e várias réplicas dos diamantes mais importantes do mundo.
De volta ao trem, encontramos nossa cabine modificada. As poltronas se transformam em confortáveis camas e junto com o balanço do trem, nos levam a uma excelente noite de sono. As refeições (incluídas) são servidas no vagão restaurante e os aperitivos estão à disposição 24 horas nos vagões sociais. A viagem é relaxante e o ambiente é ideal para se conhecer pessoas de todo o mundo e fazer novos amigos. Estes confortos tem seu preço. Uma viagem entre Pretória e Cape Town custa em média mil dólares e dura 28 horas. Vale a pena!
Bom, por hoje é só. No próximo post vamos falar sobre Cape Town. Inté!
Peter Goldschmidt – Família Goldschmidt
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Para ver o mais sobre o Blue Train e Kimberly clique neste link : Blue Train e Cape Town
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Hermanas Baleias em Hermanus 22 de Março de 2011
Vamos a ver las hermanas ballenas em Hermanus? Não sei quem batizou esta cidade sul-africana com nome espanhol de Hermanus, mas eu adorei. A cidade é linda, cercada de natureza e com um costão rochoso de frente ao mar azul. Tanto a oeste como a leste da cidade existem várias praias de areia clara e por todo lado montanhas e muito verde. Só isto já seria motivo suficiente para visitar Hermanus. Mas, além disto, entre Junho e Novembro a baia em frente a cidade fica repleta de baleias que chegam para se alimentar e procriar. São centenas delas. No local é possível contratar e embarcar em passeios que nos levam bem pertinho a elas. Mas isto nem é preciso. Da própria costa é possível ver estes gigantes marinhos flutuando preguiçosamente nas águas tranquilas da baia. De manhã e a tarde, os animais ficam mais ativos e dão saltos para fora água em um espetáculo de força e beleza. Nos mirantes espalhados pela costa, você poderá ver a figura mais ilustre da cidade: O Arauto das Baleias (whales Crier). Todo paramentado, ele anuncia em alto e bom tom cada baleia avistada. É uma figura tão singular que você fica em dúvida se olha para ele ou para a baleia. Em qualquer época recomendo uma visita a Hermanus.
Veja o vídeo e a matéria completa: Baleias, agulhas e avestruzes
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O Lugar Mais ao Sul da África do Sul 27 de Março de 2011
A cerca de uma hora de Hermanos está um dos pontos geográficos mais cobiçados pelos portugueses nos séculos XV e XVI, o ponto mais austral da África. Ele foi batizado por Bartolomeu Dias em 1488, e deve seu nome ao fato de afetar as agulhas das bússolas, fazendo-as apontar para o norte geográfico e não para o norte magnético. É um lugar bonito e perigoso. Um centenário farol, um histórico de dezenas de naufrágios e o casco encalhado de um navio japonês atestam o perigo deste lugar. No ponto mais extremo do cabo, existe um marco geográfico e uma inscrição que avisa o turista que ali se encontram dois oceanos: o Atlântico e o Índico. Muitos erroneamente pensam que este encontro acontece no Cabo da Boa Esperança (em Cape Town), mas o local certo é aqui. Vale a pena uma visita a este lugar e talvez um almoço no restaurante do farol.
Veja o vídeo sobre Cabo Agulhas e uma matéria completa a respeito no link abaixo: Baleias, agulhas e Avestruzes
Peter Goldschmidt – Família Goldschmidt
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Avestruzes e Cavernas 28 de Março de 2011
Os Avestruzes foram durante muito tempo a maior fonte de riqueza da região de Oudtshoorn, no meio do caminho entre Cape Town e Porto Elizabeth. No final do século 19 e no começo do século 20, as penas de avestruz eram usadas como adornos para os chapéus das senhoras europeias e tinham um grande valor de mercado. Dizem que houve tempos em que um quilo de pena de avestruz valia o mesmo que um quilo de ouro. Dá pra imaginar? Com o fim da moda das penas, o preço caiu e muitos produtores foram à falência. Hoje, existem algumas prosperas fazendas na região que além das penas, exploram a carne, o couro e as visitas turísticas as suas instalações. Ali é possível conhecer um pouco sobre a história deste animal, tocá-los e até participar de uma corrida montado em suas costas. Outro passeio interessante na região de Oudtshoorn é explorar as cavernas Cango. Na verdade é um complexo de várias cavernas que se unem entre si e que se estendem por dezenas de quilômetros. Possui vários salões que impressionam pela sua grandeza e riqueza de formações geológicas. Apesar no nome quase impronunciável, vale a pena visitar a região de Oudtshoorn. Parada ideal para quem faz o trecho de carro entre Cape Town e a rota Jardim (ou vice-versa).
Peter Goldschmidt – Família Goldschmidt
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Cape Town – Waterfront 29 de Março de 2011
Para quem perdeu os últimos posts, estamos contando um pouco de como foi minha expedição de 28 dias pelos países da África Austral. Hoje quero escrever sobre Cape Town (Cidade do Cabo em português). Que cidade linda! Acho que deve ser uma das mais bonitas de toda África. Fica aos pés de uma enorme montanha de topo cortado batizada de Table Mountain (montanha da mesa).
A cidade nasceu e cresceu em volta de um porto. Este lugar chama-se Waterfront e está repleto de lojas, shoppings, hotéis e restaurantes. É o lugar mais gostoso de Cape Town. Caminhando por esta região você encontra de tudo: Músicos de rua, acrobatas, restaurantes para todos os gostos e lojas de artesanato, tudo isto misturado com barcos de carga, lanchas turísticas, gaivotas e lobos marinhos. Um barato! Este também é o melhor lugar da cidade para se hospedar, pois fica perto de tudo. Um dos melhores hotéis, o Table Bay foi construído integrado no melhor shopping da cidade. Para quem gosta de comprar é o paraíso. O Waterfront é também o melhor lugar para se contratar serviços turísticos e passeios. Tem de tudo, desde voo em helicóptero militar até mergulho com tubarões Brancos. Não faltam opções. Bem, acho que já perceberam que ainda temos muita coisa contar, não é? Então nos encontramos novamente em breve: Fui!
Para ver o vídeo sobre Cape Town, acesse: Blue Train e Cape Town
Peter Goldschmidt – Família Goldschmidt
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Rota Jardim – África do Sul 30 de Março de 2011
Veja o vídeo e a matéria no link: Rota Jardim
Se gostar de nosso blog e dos vídeos, avise seus amigos e twitter para todo mundo
Amanhã volto cheio de novidades.
Grande abraço,
Peter Goldschmidt
www.familiagold.com.br // GoldTrip.com.br
* Fotos: Família Goldschmidt e André Pereira
De volta à África – Zimbábue 28 de Abril de 2011
Zâmbia 19 de Maio de 2011
Na Zâmbia, também visitamos a vila de Mukuni, uma comunidade de sete mil pessoas, fundada a mais de 700 anos. A primeira coisa que notamos é que pouca coisa mudou desde a sua fundação. As pessoas ainda vivem sem luz, sem água corrente nas casas, sem esgoto e com base em uma economia baseada na agricultura e produção de artesanato. O interessante é que a vila foi educada para receber bem o turista e parte do valor dos passeios fica para benefício da comunidade. Com o dinheiro extra, foram cavados poços artesianos e a água agora jorra em vários pontos da vila. Um exemplo de como o ecoturismo pode mudar a vida das pessoas. Vimos muito mais, mas vou deixar isto para o próximo post. Por enquanto, convido vocês para assistirem ao novo vídeo sobre este ultimo trecho de nossa viagem. Inté! Peter Goldschmidt –GoldTrip.com.br
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Botsuana 30 de Maio de 2011
Há cerca de duas horas de carro a partir da cidade de Livingstone (Zâmbia), ou de Victoria Falls (Zimbábue), chega-se à fronteira de Botsuana, outro país da África Austral. Fomos até ali para conhecer o Parque Nacional Chobe, um dos mais importantes do país. Depois de viajar quase um mês pela África, confesso que cheguei meio desanimado para fazer mais um safári. Ledo engano. Os safáris que fizemos neste parque foram muito diferentes daqueles que fizemos na região do Kruger, na África do sul. Explico: na África do sul, vimos pequenos grupos de animais e felinos solitários caçando ou se alimentando. No Chobe, vimos quantidade. O parque impressiona pela sua grandiosidade. O primeiro safári foi de barco pelo rio Chobe. Embarcados, pudemos navegar entre as ilhas onde vimos uma quantidade enorme de búfalos, elefantes, crocodilos e hipopótamos. Para todo lugar que olhava, víamos enormes agrupamentos de animais caminhando, comendo ou dormindo. Tivemos até o privilégio de acompanhar uma manada de elefantes atravessando o rio a nado, os maiores ajudando os filhotes na parte mais funda. Cena de filme! Mais tarde, fizemos outro safári a bordo de um jipe, uma experiência bem diferente. Nesta parte, continuamos vendo grandes manadas, mas chegamos muito mais perto dos animais, especialmente das girafas e dos elefantes. Vimos novamente grandes filas de elefantes cruzando a estrada, além de vários outros mamíferos. Foi uma alegria enorme conhecer este parque e aprender, de uma vez por todas, que todo safári é diferente, não importa quantos você já fez. Veja abaixo o vídeo que produzimos e viva parte desta aventura. Até breve
Peter Goldschmidt – GoldTrip.com.br
Peter Goldschmidt – Família Goldschmidt
Peter é membro da Família Goldschmidt e diretor-consultor de turismo da agência Gold Trip. GoldTrip.com.br // www.familiagold.com.br
* Fotos: Família Goldschmidt e André Pereira
** Este diário refere-se a viagem da Família Goldschmidt a África do Sul em Setembro de 2010.z
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