Turquia

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Olá amigos,

A família Goldschmidt está embarcando em mais uma de suas expedições. Estamos indo para Turquia. Vamos dar um giro no país e ver as maravilhas que nos aguardam. Viaje conosco!

Destino: Turquia
Início: 31/03/ 2011
Termino: 19/04/2011

Espero você aqui a partir de amanhã.

Peter Goldschmidt

* Acompanhe também a viagem pelo facebook.com/goldtripviagens

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Vamos para a Turquia? 31 de Março de 2011

Belezas do País

Há cerca de um mês, recebemos um convite para conhecer a Turquia e aceitamos sem pensar muito. Fomos convidados pela operadora MTI. Todos os detalhes já foram concluídos e vamos embarcar amanhã, sexta, dia 01. É isto mesmo, amanhã! Yuhoooooo! Nos três (Peter, Sandra e Ingrid partimos do Brasil. O Erick, nosso filho mais velho, parte de Londres e nos encontra em Istambul.

Quer viajar com a gente? Estão vamos!
Todos os dias estaremos postando aqui todas as novidades da Terra dos Sultões. Você pode nos acompanhar, enviar comentários e ver as fotos que vamos publicar. Depois que voltarmos, vamos publicar vários vídeos. Tenho certeza de que você vai gostar.

O nosso roteiro começa em Istambul, antiga Constantinopla, e depois segue para o interior. Primeiro pela capital Ankara, depois em direção à belíssima Capadócia. Em seguida partimos para Konya, as piscinas naturais de Pumakkale e depois para as cidades milenares de Esmirna,  Éfeso e Tróia.  No final da viagem, voltamos para Istambul.

Embarque conosco nesta aventura e descubra este lindo e milenar país. Se gostar, divulgue o blog para seus amigos e twite bastante sobre ele.

Bem-vindo a bordo!

Peter Goldschmidt

www.familiagold.com.br // GoldTrip.com.br

** Este post se refere a viagem feita pela Família Goldschmidt a Turquia em Abril/11

 

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Quase lá! 1 de Abril de 2011

Mapa Turquia Expedição
Mapa da Expedição à Turquia
Já estamos a caminho da Turquia. Embarcamos hoje à noite (sexta-feira) para Istambul. Serão 13 horas de viagem sem escalas. O avião é um Boeing 777, então o voo deve ser bem confortável. Se não for, eu conto depois. No domingo à noite enviarei o primeiro post contando como foi nosso primeiro dia neste país. Até lá, que tal a gente aprender um pouco mais sobre a Turquia? A Turquia, como república, foi fundada em 1923, mas a história começa em um passado muito, mas muito mais distante, com a civilização Hitita, 1.500 anos antes de Cristo. (Deve ser duro ser estudante de história neste país). A cidade de Istambul, já foi capital de vários reinos e impérios e já se chamou Bizâncio, Nova Roma e Constantinopla. Hoje a nação Turca é uma república laica, composta de aproximadamente 73 milhões de pessoas. A religião predominante é a muçulmana, mas existem grupos grandes de cristãos e judeus. Sua política tem fortes laços tanto com o ocidente, através da Otan e da União europeia, como também com o norte da África e com o Oriente, através da Organização da Conferencia Islâmica. Devido a sua posição estratégica, com seus territórios parte na Europa e parte na Ásia, a Turquia consegue aproveitar o melhor dos dois mundos. É um país com uma herança histórica e cultural milenar.
A maior parte de seu território esta sobre a península de Anatólia, banhadas pelos mares Mediterrâneo, Egeu, Negro e de Mármara. Sua paisagem é bem variada com diversos atrativos naturais e lindas paisagens. É este lindo país que vamos conhecer a partir de hoje.
Seja bem vindo à Turquia, a Terra dos Sultões.Bem-vindo a bordo!Peter Goldschmidt www.familiagold.com.br // GoldTrip.com.br** Este post se refere a viagem feita pela Família Goldschmidt a Turquia em Abril/11____________________________________________________________________________________________________

Chegamos à Istambul 3 de Abril de 2011

 Palácio Topkapi

Palácio Topkapi

Fizemos um vôo direto de 12 horas entre São Paulo e Istambul. Voamos pela Turkish Airlines que conta como bons aviões e excelente serviço de bordo. Gostei! A nossa alegria de chegar à Turquia só perdeu para a alegria de reencontrar nosso filho Peter Erick que está morando em Londres. Já fazia oito meses que não o víamos e estávamos morrendo de saudades. Nos encontramos no próprio aeroporto, com muita festa. No dia seguinte, saímos cedo para nossa primeira visita a Istambul, a única cidade do mundo dividida entre dois continentes. Metade fica na Europa e metade na Ásia. A cidade é cortada ao meio pelo estreito de Bósforo, um dos mais importantes e movimentados do mundo. Istambul é fantástica, uma mistura de passado e futuro. Altos e modernos edifícios se misturam com palácios, muralhas milenares e mesquitas, muitas mesquitas. Só em Istambul são mais de duas mil. Tem mesquita de todo tamanho, cor e idade. Interessante, é que a Turquia sabe separar bem a religião da política (o que, na minha opinião, é o ideal) A maior parte da população é muçulmana, mas convive muito bem com as minorias cristã e judia. Um bom exemplo disto a o Museu de Santa Sofia (Hagia Sophia). Ele nasceu como uma catedral cristã, depois foi convertida em mesquita e agora é um grande museu onde ícones islâmicos convivem lado a lado com santos cristãos. Um grande painel com o nome do profeta  Maomé fica pendurado justo ao lado de um mosaico da virgem Maria. Uma convivência exemplar. Hagia Sophia é enorme, linda, impactante, cheia de história e certamente uma das construções mais belas do mundo. E olha que ela já tem quase 1.500 anos. Outro lugar que me impressionou muito foi o Palácio Topkapi (Palácio da Porta do canhão). Esta foi a residência oficial dos sultões Otomanos entre os anos de 1465-1856. Como muitas construções Otomanas, o palácio é gigantesco. Dentro dele moravam quatro mil pessoas que serviam diretamente ao sultão.  Suas muralhas têm mais de cinco quilômetros de extensão. Nas salas ricamente decoradas existem várias exibições de carruagens, armaduras, roupas, utensílios e jóias. Há duas salas de tesouros. Uma delas exibe as peças e armas usadas pelos sultões, quase tudo em ouro cravejado com milhares de pedras preciosas. Na outra, são exibidas dezenas de relíquias sagradas para o islamismo com o cajado de Moisés, uma panela de Abraão, o crânio de João Batista, A espada de Davi, além das vestes e fios da barba do profeta Maomé. É um lugar considerado tão sagrado que, durante 24 horas por dia, sempre tem alguém recitando trechos do Alcorão, o livro sagrado do Islã.Em um lugar onde a religião é tão presente, nossa terceira visita só poderia ser em uma mesquita, por sinal uma das mais belas e grandiosas da cidade. Na Mesquita Azul você tem oportunidade de acompanhar as orações diárias e visitar partes de suas dependências. A mesquita é ampla, clara e possui lindos mosaicos e vitrais de cor azul (daí o nome). Sua grande abóboda só é superada em tamanho e altura pela de Hagia Sophia. O piso é coberto por um carpete vermelho ricamente decorado com motivos de tulipas. Esta por sinal é a flor símbolo da Turquia, presente em todas as praças da cidade. Dizem que as primeiras tulipas que chegaram a Holanda vieram daqui e foram presente do sultão Mehmed II, o conquistador, no século XV. Outro patrimônio turco são os gatos. Como as tulipas, eles estão em toda parte, inclusive nos museus. A Sandra parou várias vezes para tirar fotos com os bichamos.Ao lado da Mesquita Azul, fizemos a última parada do dia. Visitamos o terreno onde estava o antigo hipódromo romano. Hoje local é uma grande e ampla praça. Os únicos vestígios da sua  ocupação original são o traçado oval das ruas e dois obeliscos egípcios (de 2.500 anos de idade) trazidos pelos romanos para embelezar o centro da arena.Como vocês viram, nem comecei a conhecer o país e já tive muito o que escrever. E tem muito mais esperando por nós. Vamos deixar um pouco para amanhã. Espero vocês.Gule gule!  (Tchau em Turco)Peter Goldschmidt

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Istambul de alto a baixo (ou vice versa) 4 de Abril de 2011

Família do sultão Goldschmidt
Família do sultão Goldschmidt

Depois de conhecer os subterrâneos, nossa visita continuou pelas ruas de Istambul. Visitamos dois impressionantes mercados. O bazar de Istambul impressiona pelo seu tamanho e pela variedade de artigos que se vendem ali. Em suas dezenas de ruas cobertas se comercializa praticamente de tudo, desde antiguidades até camisas de futebol, passando por jóias, artigos em prata, bronze e couro. Não é o lugar mais barato de Istambul, mas com certeza um dos mais interessantes. O outro mercado que marcou nossa visita foi o Bazar Egípcio, ou Bazar das Especiarias. Os vendedores são muito simpáticos e oferecem degustação de tudo o que vendem, inclusive caviar. Os chás então! São servidos em toda parte. Em uma rápida visita devo ter tomado uns dez, um mais saboroso que o outro. Além das especiarias e condimentos vindos de todas as partes da Ásia, encontram-se no Bazar, doces Turcos, perfumes, artesanato, frutas secas e nozes. Nas ruas ao redor, vendem-se vários tipos de queijos (um mais saboroso que o outro), frutas, peixes e frutas. Uma festa para os sentidos da visão, olfato e paladar.Hoje saímos cedo para conhecer tudo o que podíamos de Istambul. Podemos dizer que conhecemos a cidade de alto a baixo, ou melhor, de baixo a alto. Explico. Começamos nosso passeio visitando as cisternas subterrâneas da cidade, conhecidas também como catedrais submersas. São mais de 70 delas, construídas há mil e quinhentos anos ou mais. Estas imensas piscinas subterrâneas tinham o propósito de abastecer a cidade e garantir a sua resistência aos diversos cercos que sofreu (foram 21). Seus salões são imensos, alguns com mais de 10 metros de altura. A cisterna que visitamos tinha 140 metros de comprimento e 70 de largura. As colunas que sustentam seu teto (e todas as construções acima) foram construídas em diversas épocas e por isto apresentam diferentes estilos. Acredito que foram retiradas de templos e palácios mais antigos. No fundo do salão, duas bases de coluna chamam a atenção. Nelas estão esculpidas duas cabeças de medusas, uma semi-deusa da mitologia grega. O interessante é que uma foi colocada de cabeça para baixo e a outra de lado. Não entendi  o porquê!

Para não perder o costume, visitamos mais uma mesquita, nossa terceira, só para confirmar com são lindas, amplas e impressionantes. A beleza das mesquitas está na sua amplidão, em seus vitrais e azulejos, mas também no seu silêncio e paz. É o lugar ideal para meditação e oração.

No meio da tarde, fizemos um cruzeiro de uma hora pelo estreito de Bósforo, que divide a cidade entre a Europa e Ásia. O passeio foi muito interessante, pois nos levou para o norte de Istambul onde estão os bairros mais nobres, grande mansões, mesquitas e castelos. Passamos por baixo das duas grandes pontes que atravessam o estreito, ambas importantes meios de conexão entre os dois continentes.

De volta ao porto, fomos para a parte final de nossa visita, o ponto mais alto da cidade, a Torre Galatá. Erguida há muitos séculos, este gigante de pedra tinha a função de vigiar a cidade contra incêndios e ameaças de invasões. No seu topo há um restaurante e um mirante externo de onde se podem avistar todos os cantos da cidade.  Literalmente o ponto mais alto de nossa visita a Istambul.

Por hora nossa visita a Istambul termina por aqui. Foram apenas dois dias na cidade, mas já estamos todos impressionados com a beleza, diversidade, história e cultura deste rico país. Amanhã a nossa viagem segue para o interior da Turquia, mas esta história eu vou contar depois. Gule gule!

Peter Goldschmidt
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Ancara, Hititas e Ataturk 6 de Abril de 2011

Civilização Hitita
Civilização Hitita
Hoje de manhã deixamos Istambul e voamos durante uma hora em direção ao interior do país. Nosso destino era Ancara, a capital da republica. A cidade é a segunda mais populosa da Turquia,  com mais de seis milhões de habitantes, porém muito diferente das demais. Mistura todo o dinamismo de uma capital política com um jeito tradicional de pessoas do interior. Em geral todos agradáveis e simpáticos. Ancara não é propriamente uma cidade turística, mas é importante sobre vários aspectos, especialmente o cultural.

Nossa visita começou com a visita de um antigo castelo na região mais alta da cidade. Dali tivemos uma visão de 360 graus de toda a cidade. A Sandra para variar, encontrou mais um amigo felino. Um dos muitos gatos espalhados por todos os cantos da cidade. Um mais lindo que o outro.

A nossa visita a Ancara tem o objetivo de conhecer um pouco mais da história da Turquia, o que fizemos visitando dois museus. O primeiro foi o Museu da Anatólia, voltado a mostrar o legado das civilizações antigas que viveram nesta região, especialmente a civilização Hitita que habitou a Anatólia de XX a XIII A.C.. Anatólia é o nome dado a toda península onde hoje está a  Turquia, um local que devido a sua geografia e clima ameno, era um caminho natural para as migrações e conquistadores vindos da Ásia em direção ao ocidente. Talvez por isto os turcos tenham uma miscigenação tão forte de tantas raças e etnias. O museu conta um pouco desta rica história abordando desde os primeiro habitantes (coletores e caçadores) até as civilizações mais recentes.

A segunda parada foi em AnitKabir, um suntuoso mausoléu construído em homenagem a Ataturk, o maior herói nacional da Turquia. Na verdade, pode-se dizer que a Turquia se tornou o grande país que é hoje devido à visão e força deste homem cujo nome completo era Mustafá Kemal Ataturk. Ele era apenas um soldado quando o antigo Império Otomano (cuja capital era Istambul) perdeu quase todo o seu território para os aliados na Primeira Guerra mundial.  Depois de lutar contra os Gregos, Ataturk lutou pela liberdade de sua terra e conseguiu unir o povo para retomar toda a península de Anatólia e a parte da Trácia Oriental (porção europeia da Turquia). Com ajuda de amigos e a força da população ele declarou a independência da Republica da Turquia em 1923, trazendo o país para a era moderna. Seu pensamento humanista e uma visão avançada do mundo provocaram grandes reformas e uma aproximação com o ocidente. Dentre várias mudanças adotadas por ele podemos citar: A instauração da democracia, a criação de um Estado laico, o fim das escolas religiosas, a alfabetização do país, o direito da mulher votar e de ser votada, a mudança do alfabeto arábico para o hindu-latino, a pacificação do território e o conceito de que todos que vivem no solo Turco, independente de sua religião ou origem étnica, são e devem ser tratados com iguais. O resultado destas mudanças foi o fortalecimento da nação e um avanço nas questões políticas, humanas e comerciais que tornaram a Turquia um país poderoso e influente em toda região. Em retribuição ao seu trabalho o povo Turco deu a ele o sobrenome de Ataturk, que quer dizer: Pai da Turquia. Hoje seu corpo repousa sob em um lindo monumento, ao lado de um belo museu que conta toda sua história.  Para se entender e conhecer a Turquia é imprescindível conhecer e entender o trabalho de Mustafá Kamel Artaturk.

Amanhã, seguimos nossa viagem por terra em direção ao centro do país, mais precisamente para a região da Capadócia. Creio que teremos muito que mostra e contar. Até lá!

 

Peter Goldschmidt

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A caminho da Capadócia 6 de Abril de 2011

Lago Salgado
Lago Salgado

Hoje saímos de Ancara em direção à Capadócia, em uma viagem terrestre que durou cerca de quatro horas. O caminho foi através de boas estradas e quase todo plano. Encontramos neste  época uma paisagem bem verde, com muitas fazendas e ovelhas. No caminho paramos para conhecer o Tuz Gölü, o segundo maior lago da Turquia. A tradução do seu nome é Lago de Sal, pois suas águas têm uma concentração de 33% deste mineral. Deste lago é extraído o sal usado nas casas e nas industrias, bem como na produção de cosméticos e artesanato. O curioso é que apesar de muito grande, ele tem pouca profundidade. O seu local mais fundo tem pouco mais de 1 metro, enquanto na maior parte de sua área a profundidade não ultrapasse 10 ou 20 centímetros. No começo da tarde chegamos à Capadócia, mais precisamente na vila de Uçhisar, mas a chuva atrapalhou um pouco nossos planos e  deixamos os principais passeios para amanhã. A Capadócia é uma região que variou de tamanho nos últimos quatro mil anos. Hoje pode-se dizer que sua aérea corresponde a um triangulo equilátero com aproximadamente 20 quilômetros de cada lado. A sua principal cidade é Nevsehir, mas pequenas vilas como Göreme, Avanos e Ürgüp, além da própria Uçhisar, são as mais procuradas pelo turismo por estarem bem próximas aos principais atrativos.A Capadócia é famosa devido a sua formação geológica. Há muito tempo os vulcões (hoje inativos) cobriram a região com Tufo, um cimento formado por cinzas e água, que é muito poroso, leve e maleável. Depois disto, o vento e a chuva fizeram um fantástico trabalho de erosão esculpindo a rocha criando cones e monolitos de pedra. Como a rocha era facilmente escavada, os homens começaram a escavar cavernas e viver nelas.O nosso hotel, o CCR é um dos muitos com seus quartos escavados na rocha. É impressionante! O nosso quarto parece uma grande caverna, mas com o luxo e sofisticação da vida moderna. São três ambientes, TVs tela plana, jacuzzi e um banheiro enorme. Tem lareira e tudo. Se os homens das cavernas me vissem agora morreriam de inveja! O hotel tem vários níveis, acima e abaixo da superfície. Em um deles está o Spa, que possui um tratamento bem pouco conhecido. É a sala de Sal, um quarto completamente coberto de sal trazido de Israel. Dizem que 40 minutos por dias dentro deste ambiente respirando o ar salgado ajuda no tratamento da asma e de outras doenças respiratórias.Nosso dia terminou com um jantar, onde nos encontramos alguns amigos, alguns dos quais  responsáveis por nossa vinda à Turquia. O Tolga, um amigo Turco que fala um excelente português, os guias Polat e Husnü, além de Ertan e Sezgin, ambos proprietários do receptivo MTI, nosso anfitrião aqui na Turquia. Depois na nossa conversa, voltamos para nossa “caverna”, pois preciso dormir cedo. Amanhã, a Capadócia me aguarda!
Iyi aksamiari (boa noite em Turco)Peter Goldschmidt
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Capadócia 9 de Abril de 2011

 

Paisagem Única
Paisagem Única

Nos tempos de guerra ou perseguição religiosa, os antigos habitantes da Capadócia   recorreram à mesma técnica de escavação para se proteger, só que desta vez debaixo da terra. Existem cerca de 10 cidades subterrâneas, muitas delas construídas ainda no século V. Visitamos a cidade de Kaymakli, que tem seis níveis abaixo da superfície. As casas, cozinhas e  depósitos são interligados por um sistema de túneis com dezenas de quilômetros. Um verdadeiro labirinto difícil de ser detectado ou atacado pelos inimigos. Para suprir oxigênio e água, eram cavados grandes poços verticais.  A água vinha do fundo, enquanto o oxigênio entrava pela parte superior. Com certeza um grande feito da engenharia produzido com ferramentas rudimentares e muita vontade de sobreviver.Passamos dois dias na região da Capadócia conhecendo seus principais atrativos. Posso adiantar que são muitos. Toda a região é coberta formações geológicas que lembram cones, monolitos, castelos e torres. Estas formações são o resultado da ação do vento e da chuva sobre dois diferentes tipos de materiais, o Tufo e o Basalto. As formações mais impressionantes estão no vale de Pasabag, onde encontramos as Chaminés de Fadas. São cones desgastados pela erosão com um topo (ou chapéu) feito de rocha basáltica. Andando por ali você sente-se em outro planeta. Os antigos habitantes da região logo descobriram que o tufo vulcânico podia ser facilmente removido e começaram a escavar cavernas. As primeiras foram construídas para  abrigar animais e colheitas. Depois foram usadas também com tumbas e finalmente como casas. Em Uçhisar encontramos várias destas casas ainda habitadas e em perfeito estado de conservação. Muitas delas foram transformadas em cafés e pequenos negócios. Uma grande parte da população da Capadócia ainda vive em casas escavadas nas rochas. Pelas leis atuais, elas podem ser habitadas, mas não alteradas. Os moradores tem que se adaptar ao desenho original feito a centenas de anos.

À noite fomos conhecer um pouco da cultura turca através de um show de música e dança no restaurante Han Çiragan. Assistimos ao show com danças tradicionais trazidas de várias partes da Turquia e nos encantamos com o espetáculo (e com a comida). Também descobrimos que umas das mais importantes dançarinas folclóricas da região é uma brasileira. Maria Clara Sussekind, estudiosa de danças orientais, chegou a Capadócia há quatro anos para uma visita rápida,  se apaixonou pelo lugar e não saiu mais.

Por hoje vou terminar por aqui, mas amanhã continuamos nossa visita à maravilhosa Capadócia. Gulë gulë!

Peter Goldschmidt
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Voando sobre a Capadócia 10 de Abril de 2011

Museu ao Ar Livre de Goreme
Museu ao Ar Livre de Goreme
Seguimos então para conhecer um pouco da produção artística da região. Na Capadócia são produzidos artigos em pedra (Onix), madeira e cerâmica. Visitamos o atelier do conhecido ceramista Chez Galip. Ele nos fez uma demonstração especial e nos levou para conhecer sua galeria. A sua cerâmica na Capadócia (e na Turquia) é rica em detalhes e muito colorida. Usa como inspiração desenhos de antigas civilizações e inspirações islâmicas.  A Ingrid ganhou dele uma peça assinada e ficou muito feliz.

Esta noite dormimos muito pouco. A razão é que às cinco da manhã vieram nos buscar para fazer o melhor, o mais emocionante e o mais concorrido passeio da Capadócia, o sobrevoo em balão. O mais surpreendente foi que não encontramos apenas um balão, mas cerca de 40 deles. Todos gigantescos e  capazes de levar até 22 passageiros. Foi uma aventura emocionante sobrevoar as imensas formações rochosas, os vales profundos e as pequenas vilas da Capadócia. Fizemos o tour com a empresa Sky Way, cujo proprietário, Alper Katranci, foi também o nosso piloto nesta aventura. Durante uma hora subimos e descemos várias vezes, ora voando rente ao chão, ora a mais de 400 metros de altura. O voo de balão é silencioso, pacífico e tranquilo, permitindo aproveitar cada minuto da viagem. Voltamos extasiados. Fantástico!  

Em seguida fomos conhecer fábrica de Tapetes turcos chamada Avanos Hasi. Os tapetes turcos são considerados um dos melhores do mundo e sua produção remonta há quatro mil anos. Na Hasi, os tapetes são todos feitos à mão por centenas de artesãs que trabalham na forma de cooperativa. Todos os motivos são tradicionais, copia de tapetes com centenas de anos de idade. Os tapetes são feitos de lã, lã com algodão e seda. Estes últimos são os mais caros, pois tem uma trama mais fina e, portanto, demoram mais tempo para serem produzidos. Um tapete de 2 metros quadrados de lã leva cerca dois meses de trabalho, enquanto outro com o mesmo tamanho feito com seda demora quase um ano para ficar pronto. Guiados por Husnü, especialista em tapetes, acompanhamos todo o processo de produção, desde a extração da seda até o acabamento final. Aprendemos muito e ficamos encantados com esta arte milenar.

Depois de almoçar (falarei da comida turca em breve), fomos conhecer um dos atrativos mais importantes da região, o Museu ao ar livre de Göreme. Trata-se de um vale rochoso onde foram escavadas centenas de cavernas. No tempo do inicio do cristianismo, este lugar foi convertido em uma grande escola religiosa e suas escarpas  estão repletas de mosteiros, conventos, capelas e igrejas. A mais impressionante e conservada é a Igreja Escura (Karanlik Kilise). Sua capela esta totalmente coberta por afrescos sobre Jesus, os apóstolos e outros personagens bíblicos. As pinturas são belíssimas e apesar de terem sido feitas há muitos séculos ainda conservam vivacidade e  cores originais.

Terminamos nosso dia na Capadócia visitando algumas vilas da região como Göreme, Avanos e Ürgüp, lugares simpáticos construídos em perfeita harmonia com as formações de cones típicas da região. Amanhã começamos uma nova etapa da nossa viagem, mas este é outro assunto. Até lá!

Peter Goldschmidt

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Pumukkale, o Castelo de Algodão 12 de Abril de 2011

 

Estátuas Vivas
Estátuas Vivas

Chegar a Pamukkale é um visão fantástica. A primeira coisa que se vê, desde grande distância,  são as encostas da montanha totalmente brancas, como que cobertas de neve. O nome Pamukkale quer dizer, Castelo de Algodão. Mas o que cobre toda a montanha não é neve, nem algodão, é Cálcio, mas precisamente Carbonato de Cálcio. As águas termais que brotam do fundo da montanha trazem consigo uma grande quantidade deste mineral. O cálcio que desce com a água se solidifica e forma piscinas naturais. Caminhar através de suas águas mornas é um dos passeios mais interessantes na Turquia. É um lugar único!

Esta paisagem surreal e as fontes de águas termais logo atraíram muitas pessoas que passaram a viver nos arredores de Pamukkale. No século II a.C., o rei de Pérgamo fundou no topo da montanha a cidade de Hierápolis, que logo cresceu com a fama de lugar de cura para várias doenças através das águas medicinais. Por estar em uma zona de terremotos, a cidade foi destruída e reconstruída várias vezes, até ser finalmente abandonada no século VIII. As ruínas de Hierápolis se espalham por uma grande área que hoje é protegida pelo governo, mas aberta a visitação. Uma de suas atrações mais famosas e o túmulo do apóstolo Felipe. Sua Necrópole é a maior da Anatólia com mais de 12 mil tumbas. Outros lugares bem preservados são a casa de banho, latrinas, o templo de Apolo e o anfiteatro. Neste último, devido a sua excelente acústica e visão panorâmica de toda a região, ainda são realizadas apresentações musicais em datas especiais.

Se você pretende visitar a região de Pamukkale, recomendo ficar pelo menos um dia inteiro (duas noites). Além das ruínas e das piscinas de cálcio, existem várias outras fontes termais onde é possível nadar e relaxar depois das caminhadas. A principal delas fica dentro das próprias ruínas, conhecida como Piscinas Antigas (Antique Pools). No fundo da piscina encontram-se colunas e objetivos pertencentes à decoração original do lugar. Aqui você pode, literalmente, dar um mergulho na história.

Nossa viagem prossegue. Vejo vocês amanhã.
Güle-güle!

Peter Goldschmidt

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Afrodite de Afrodisias 13 de Abril de 2011

Decorações
Decorações

Saímos cedo de Pamukkale e nos despedimos da impressionante costa branca. Nossa viagem de 90 minutos só foi interrompida com uma parada em um pequeno restaurante na estrada, onde provamos um doce típico da região: Iogurte, mel e sementes de papoula. Isso mesmo, a mesma flor de onde se extrai o ópio. Não, não dá barato! O doce sim é delicioso. Provamos também o suco de romã. Aqui as romãs são bem maiores das que conheço no Brasil, são maiores que uma laranja. O suco é acido e doce. Uma delícia!

Nossa viagem nos levou a um impressionante sítio arqueológico, as ruínas da cidade de Afrodisias.  A cidade tem este nome pois nela havia um importante (e grandioso) templo dedicado a deusa grega Afrodite, a deusa do amor, da beleza e da sexualidade. Afrodite era uma entidade adorada desde o antigo Egito com o nome de Ishtar e que depois foi adorada também pelos romanos com o nome de Vênus. Lembra-se da Vênus de Milo, aquela estátua sem os braços que está exposta no museu do Louvre, em Paris? Sim, estamos falando da mesma deusa.

Por ser a cidade da deusa da beleza, muitos artistas de todo o império vieram morar ali. Inclusive, havia em Afrodisias uma escola de arte. Isto, somado a uma mina de mármore que oferecia matéria prima de qualidade e em quantidade, resultou em uma obra artística vasta e impressionante. As esculturas estão por toda a cidade, as colunas são ricamente adornadas e o mármore cobre quase todos os principais edifícios. Um lugar impressionante pela sua beleza, conservação e grandeza. Um dos lugares mais belos da cidade é o Bouleuterion, uma sala de conselho em forma de semicírculo, toda decorada em mármore com diferentes tons. Outro lugar importante é o próprio tempo de Afrodite. Embora parcialmente destruído, ainda transmite muito de sua grandiosidade original. Sua entrada, o Tetrapylon é um dos prédios mais importantes e bem restaurados do complexo. Quando vier conhecer esta cidade, não deixe de conhecer também o estádio, onde aconteciam as corridas e algumas lutas entre gladiadores.

Afrodisias nos impressionou, mas temos que seguir viagem. Hoje vamos dormir em Kusadase, uma cidade litorânea perto de outros importantes pontos turísticos da Turquia. Amanhã eu conto mais. Inté mais!

Peter Goldschmidt
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De Maria à Ártemis 14 de Abril de 2011

Kusadase
Kusadase

Outro atrativo interessante, porém menos concorrido, é a Basílica de São João. Foi nesta região que o apóstolo de Jesus passou seus últimos anos, depois da sua prisão na ilha de Patmos (aqui perto). Seu corpo foi enterrado sob uma imensa igreja construída em sua homenagem. A igreja está em ruínas, mas vale uma visita. O ponto alto do dia foi a visita a Éfeso, a cidade greco-romana que já foi uma das maiores e mais importante  do mundo. As ruínas desta cidade são bem grandes e ainda estão sendo estudadas. Éfeso foi um importante porto comercial e aqui viveram grandes filósofos e pensadores. A fachada de sua biblioteca ainda está de pé e é um dos cartões postais da cidade. O Teatro também impressiona pela sua grandiosidade, pois foi um dos maiores da sua época com capacidade para mais de 25 mil pessoas. As arquibancadas ficavam de frente para o mercado, o porto e o mar. Interessante é que nos últimos dois mil anos, toda a região do porto foi assoreada e o mar recuou cerca de oito quilômetros. A perda do acesso fácil ao mar Egeu contribuiu para declínio da cidade no século VIII. Perto das ruínas de Éfeso ficava uma das sete maravilhas do mundo antigo, o Templo de Ártemis, a deusa romana da caça, da infância e da virgindade. O templo foi totalmente destruído no século V, mas seu lugar é marcado por uma única coluna que permanece em pé. Uma réplica do templo, bem como várias estátuas de Ártemis podem ser vistas no Museu de Éfeso que fica na cidade de  Selçuk (próximo à Basílica de São João).A riqueza arqueológica da Turquia me impressiona dia a dia. Sabe aquelas cidades antigas citadas na Bíblia e nos livros de história que você sempre imaginou como seriam, mas nunca pensou em conhecer? Pois é, muitas delas estão aqui na Turquia. Uma delas é Éfeso, citada várias vezes no Novo Testamento e a quem Paulo dedicou uma de suas epistolas (Carta aos Efésios).  As ruínas desta antiga cidade ficam a apenas alguns quilômetros de Kusadase, onde estamos alojados.  No entanto, antes de visitar este sitio arqueológico, fomos conhecer dois marcos do cristianismo na região. Uma delas é a casa onde, segundo a tradição, morou Maria, mãe de Jesus. Na verdade a casa mais parece uma pequena capela, com uma grande imagem de Maria e vários desenhos e relíquias.  O lugar é muito bonito, no alto de uma montanha repleta de bosques. O que destoa um pouco desta paisagem são as hordas de turistas e seus ônibus. É muita gente. Muita mesmo. Todos querem visitar este lugar.

Foi mais um dia de arqueologia e mais um banho de história. Realmente a Turquia é um país fantástico que vale a pena ser visitado com calma. Yarin Görüsürüz! (até amanhã em Turco)

Peter Goldschmidt
www.familiagold.com.br //  GoldTrip.com.br

** Este post se refere a viagem feita pela Família Goldschmidt a Turquia em Abril/11

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Cavalos de Tróia 18 de abril de 2011

Estreito de Dardanelos
Estreito de Dardanelos
Até pouco tempo atrás sua existência era apenas um mito. Somente no final do século XIX, com a descoberta do sitio arqueológico de Tróia é que esta cidade, imortalizada por Homero no clássico Ilíada, ganhou contornos de realidade. No livro, Tróia foi o palco de uma lendária batalha contra os Gregos, depois que um dos seus príncipes raptou Helena, esposa de Menelau, rei de Esparta. O nome ilíada vem do nome grego para Tróia, Ilios. As ruínas não são muito grandes e ainda há muito que ser escavado. Na verdade, no sitio arqueológico há vestígios de nove cidades de Tróia, uma construída sobre a outra. O estrato mais antigo remonta a 2.500 a.c. e o mais recente ao império Romano. Andamos por todas as ruínas e tiramos várias fotos em uma réplica do famoso Cavalo de Tróia, supostamente usado pelos Gregos para conquistar a cidade. Há dois cavalos, um na entrada das ruínas e outro no centro da cidade de Çanakkale (20 km de distância). Este último foi usado no recente filme Tróia e depois presenteado por Hollywood à cidade.

No nosso caminho para Tróia fizemos uma parada para um “xixi básico”. Para nossa surpresa encontramos um banheiro diferente. Todos eram decorados com bugigangas de plástico, fotos, desenhos, flores falsas, enfim tudo o que você pode (e não pode) imaginar. Foi um xixi meio estranho com todos os bonecos olhando pra você. Sinistro!

Agora nosso roteiro nos levou a deixar o mar Egeu para trás para atravessarmos o estreito de Dardanelos, novamente para o lado europeu da Turquia. Vamos descansar um dia em Istambul e depois voltar para casa. Amanhã vou preparar um resumo de nossa viagem e publicar algumas fotos inéditas.
Espero vocês aqui! Güle-güle!

 

Peter Goldschmidt
www.familiagold.com.br //  GoldTrip.com.br
** Este post se refere a viagem feita pela Família Goldschmidt a Turquia em Abril/11

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Güle-güle Türkiye! 19 de Abril de 2011

Família em Istambul
Família em Istambul

Em nossa despedida da Turquia quero agradecer a MTI Travel que nos proporcionou esta viagem, especialmente ao pessoal de Ertan e Tolga. Quero também agradecer ao guia Emin, que nos revelou Istambul. Um “thanks” especial vai para o guia Polat e o motorista Ismail que nos acompanharam durante a maior parte do tempo em nosso giro pelo Turquia. Posso garantir que a paciência deles é muito grande, pois nós da Família Goldschmidt sempre queremos um pouco mais de cada passeio e paramos quase toda hora para fotografar e filmar. Guiar-nos é uma experiência cansativa. Rsrsrsrsrs!Hoje é nosso último dia na Turquia. A viagem foi fantástica, completa, perfeita! Encantei-me com este país assim que pisei nele. Outro mundo, outra cultura, uma mistura de civilizações, raças, religiões e histórias. Uma verdadeira ponte entre o oriente e o ocidente.

Quero terminar falando do povo Turco. Encontrei durante estes 17 dias muitas pessoas amáveis, simpáticas  e sempre prontas a ajudar. Elas representaram muito bem esta nação e nos sentimos bem acolhidos por todos. Em geral as pessoas são educadas, gentis e muito hospitaleiras.  Os turcos também são ótimos negociantes, sempre abertos a uma boa pechincha. Gostam de fazer um bom negócio, mas se você não compra nada, eles continuam sorrindo e lhe tratando bem. Sempre simpáticos. Apesar de a língua turca ser um pouco complicada para nós, conseguimos nos comunicar bem através do inglês, do espanhol e da mímica, uma espécie de “linguagem universal”.

A comida é um pouco mais temperada que a do Brasil, mas muita variada e saborosa. Usam muitos temperos diferentes e exóticos. Eles também são loucos por Iogurte. Ele aparece nas refeições de várias formas e tem até uma bebida feita com ele: o Ayran. É uma bebida que mistura doce com salgado. Eu não gostei muito, mas eles adoram. Os doces são saborosos e variados. Procure provar a “Delicia Turca” uma espécie de goma com açúcar. O sabor faz jus ao nome. Prove de tudo, experimente! Afinal, conhecer um país e também conhecer os seus sabores. As estradas são em geral de boa qualidade. Encontrei muitas rodovias em obras nos quase três mil quilômetros de rodamos pelo país. Há bons postos de serviços e muitos policiais nas estradas. A polícia é séria e confiável, o único problema para nós brasileiros é o idioma. O combustível é caro, cerca de R$ 3,50 o litro (Abril/11).

A alta temporada para turismo na Turquia começa em Abril e vai até Novembro. Dentro destes, o pico é entre Junho a Agosto, por serem também os meses mais quentes. Em alguns lugares a temperatura chega fácil aos 45 graus centrígrados. No inverno também é possível viajar. É mais frio, mas tem suas vantagens: Tem menos turistas, é mais barato e a neve dá um toque especial na paisagem.

A moeda é a Lira Turca, que hoje (Abril/11) tem um valor 10% menor que o Real. Os preços em geral são mais baixos que o Brasil. Posso dizer que em média 30% mais baixos (Abril/2011). O artesanato é rico e variado. Da vontade de levar tudo. Em geral é mais barato fora de Istambul onde você consegue negociar melhor. Cada região tem o seu próprio artesanato, então vale a pena ir comprando aos poucos.
Levo da Turquia lindos presentes, mas principalmente boas memórias, ótimas experiências e muitos amigos. Espero voltar em breve. Se quiser conhecer a Turquia e ver tudo com seus próprios olhos, entre em contato conosco através do site da Gold Trip (GoldTrip.com.br). Até breve! Deixo vocês com algumas fotos “meio diferentes” da nossa viagem.
Espero que  gostem.[nggallery id=78]

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Turquia – Novidades 28 de Junho de 2011


Olá!

Começamos a editar o material de vídeo que produzimos durante a viagem à Turquia e aqui está um gostinho do que vem por aí. Ainda temos filmagens não editadas da África, então os vídeos da Turquia serão intercalados por outros dois vídeos da África. Aproveitem e esperem, por que tem muito mais de onde esse veio!

 

Peter Goldschmidt – Família Goldschmidt
Peter é membro da Família Goldschmidt e diretor-consultor de turismo da agência Gold Trip. GoldTrip.com.br //  www.familiagold.com.br