A Tailândia é um reino independente desde o século 13, mas foi só a partir de 1932 que adotou a monarquia constitucional como forma de governo. Embora o idioma oficial seja o tailandês, fiquei aliviado ao saber que o inglês é amplamente falado, o que facilita bastante a comunicação. Outra coisa que me chamou a atenção foi a moeda corrente, o baht, que tem valores muito econômicos para nós, brasileiros.

Minha viagem começou em Bangkok, a capital e a cidade mais importante do país. Situada numa região estratégica, Bangkok é a principal porta de entrada para o turismo e os negócios. A cidade é cortada por rios e vários canais, ganhando o apelido de “Veneza do Oriente”. O principal meio de transporte por aqui são as lanchas chamadas “long tail”. Logo no início da minha estadia, visitei alguns dos principais pontos turísticos às margens do rio Chao Phraya. Um dos primeiros lugares que explorei foi o Templo de Wat Arun. Com suas escadas íngremes, a subida foi desafiadora, mas a vista panorâmica de Bangkok lá do alto compensou todo o esforço. Wat Arun é apenas um dos 37 mil templos budistas espalhados pelo país. Outro lugar imperdível foi o Templo Wat Pho, um dos maiores e mais antigos templos budistas de Bangkok. Fiquei impressionado com as mais de 100 estátuas de Buda, especialmente a enorme estátua reclinada, com 46 metros de comprimento e quase 15 metros de altura. É fascinante pensar que, no passado, Wat Pho foi um grande centro de medicina oriental e é considerado o berço da massagem tailandesa. Não poderia deixar Bangkok sem visitar o Palácio Real, construído no século 18. Embora não seja mais a residência oficial dos reis da Tailândia, alguns espaços ainda são utilizados para cerimônias reais. O palácio estava cheio de turistas, mas sua beleza e grandiosidade valeram a visita.