Visitar o Angkor Wat foi um dos pontos altos dessa viagem. Reconhecido como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, este é o maior complexo religioso do mundo e uma das maravilhas da arquitetura global. Com 400 quilômetros quadrados, o parque arqueológico é um legado do Império Khmer, que dominou grande parte do Sudeste Asiático entre os séculos IX e XV, e que deu origem ao povo cambojano.

O Angkor Wat é o templo mais bem preservado do complexo, e fiquei impressionado com sua grandiosidade, beleza e riqueza de detalhes. Não é à toa que é considerado a joia da arquitetura Khmer. Se estiver com sorte, será possível encontrar apresentações culturais, danças típicas e cerimônias religiosas que eventualmente acontecem no território sagrado do Angkor Wat.

Outro local que recomendo visitar dentro do complexo é o Templo Ta Prohm, também conhecido como o “templo da selva”. Este templo budista do século XII foi abandonado por centenas de anos e acabou sendo invadido pela selva tropical. Hoje, parte de suas estruturas é sustentada por gigantescas árvores, dando ao lugar uma atmosfera quase sobrenatural. Uma dessas árvores se tornou famosa ao aparecer no filme “Tomb Raider”, com Angelina Jolie. Não resisti e tirei várias fotos por lá!

Os ingressos para o Angkor Wat variam de um, três ou sete dias, e passar apenas um dia lá pode ser pouco. Se o tempo for curto, sugiro contratar um guia local, que pode tornar a visita ainda mais rica. Guias que falam vários idiomas (inclusive português!) estão disponíveis na entrada dos principais templos, e os preços são negociáveis.