O reino do Butão é a pátria de 700.000 habitantes, dedicados basicamente à vida no campo e que se mantém fiéis às tradições budistas. Está interligado por apenas uma rodovia, e normalmente, o ponto de partida para conhecê-lo é o aeroporto de  Paro ou de Katmandu, no vizinho Nepal. A cidade de Paro está localizada no vale de mesmo nome e abriga a montanha mais reverenciada pelos butaneses por abrigar o imponente Monastério de Taktshang, local sagrado que todo budista deve visitar pelo menos uma vez na vida. Chegar até ele lhe custará várias gotas de suor, que serão recompensadas pela vista da floresta verdejante, das típicas bandeirinhas coloridas e o silêncio das alturas.

A cidade mais importante – e capital desde a década de 1960 – é Thimphu, uma das mais ricas do mundo culturalmente falando. Localizada no vale do Rio Wang Chu, é o marco da urbanização no Butão. Ironicamente, sem engarrafamentos ou arranha céus, apenas o lar de quase cem mil de seus habitantes e sede administrativa. Passeie por suas ruas para ver o dia a dia dos moradores em seus trajes peculiares, seus prédios baixos e ruas enfeitadas com bandeirolas coloridas, e alguns de seus principais pontos turísticos: como o Instituto Zorig Chusum – conhecido como escola de artes e artesanatos, o Museu da Herança Folclórica do Butão, e o grande forte de Trashichho-Dzong.

Localizada a 75 quilômetros de Thimphu, a antiga capital Punakha fica no encontro de dois rios que significam o feminino e masculino, Mo Chhu e Po Chhu. Um recanto para admirar os campos de arroz, a felicidade de seus habitantes e templos grandiosos como o Sangchhen Dorji Lhuendrup Lhakhang. Caminhar é a palavra de ordem por ali, seja para apreciar a vista panorâmica do vale, ou seguir alguma trilha que passa pelo pequeno vilarejo de Logodama ou a charmosa aldeia de Yongu. Para quem visita ou para quem é visitado: o Butão é o lugar ideal para uma troca de experiências única na vida.

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