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Canadá

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Olá amigos,

Peter Goldschmidt está embarcando em mais uma expedição. Dessa vez nós vamos permanecer na América na Norte. Vamos para o Canadá. Embarque conosco nessa aventura incrível.

Destino: Canadá
Início: 22/10/ 2009
Termino: 12/11/2009

 

Peter Goldschmidt

* Acompanhe também a viagem pelo facebook.com/goldtripviagens

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Canadá – De costa a costa 22 de Outubro de 2009

 

A caminho
A caminho

Em poucos dias vai começar mais uma aventura da Família Goldschmidt. Desta vez o destino seráo Canadá, este maravilhoso país da América do Norte.  Peter Goldschmidt, a convite da Air Canadá, irá percorrer durante 16 dias vários estados e regiões em busca de novos destinos turísticos e novos roteiros para a Gold Trip. Será uma viagem repleta de grandiosas paisagens, contato direto com a vida selvagem e muitas descobertas. O roteiro tem inicio na cidade de Victoria, no extremo oeste do país, junto ao oceano Pacífico. A viagem então seguirá por terra em direção leste, visitando primeiro a linda Vancouver e depois cruzando as imponentes montanhas rochosas canadenses até a cidade de Calgary. A segunda fase desta viagem será no lado leste do país, começando por Toronto e Niágara Falls e seguindo através da região francesa do Canadá até Quebec e as margens do rio St. Lawrence, que deságua no oceano Pacífico.

 

Você poderá acompanhar passo a passo esta aventura através dos textos, fotos e vídeos enviados por Peter Goldschmidt aqui e no site oficial da Família Goldschmidt. Visite: www.familiagold.com.br

Peter Goldschmidt viaja com apoio da Air Canadá e daGold Trip, agência da Família Goldschmidt – GoldTrip.com.br

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Vancouver e Victória 28 de Outubro de 2009

 

Vancouver
Vancouver

Depois de 9 horas de vôo entre São Paulo e Toronto e mais 4 horas de Toronto até Vancouver, finalmente cheguei ao ponto inicial de minha viagem. O vôo foi tranqüilo, confortável e sem surpresas, exatamente o que se espera de uma boa viagem. Voei a bordo de um moderno 767, com uma poltrona espaçosa e monitor de vídeo individual, o que ajuda muito passar as horas da viagem, especialmente para mim que nunca durmo durante as viagens longas.

 

Vancouver me recebeu com uma temperatura de 7 graus positivos e um céu nublado. Tomei um trem até o centro da cidade e um táxi até meu hotel. Hospedei-me perto do Stanley Park, uma gigantesca aérea verde nas margens da grande baia de onde partem os navios de cruzeiro. A cidade é linda, especialmente nesta época de Outono (no hemisfério norte)        quando as árvores começam a mudar de cor e tingem a cidade de laranja, ocre e vermelho. Uma beleza! Vancouver é muito organizada, com avenidas largas e muita aérea verdes. A cidade é quase totalmente plana e muito próxima às montanhas, que podem ser avistadas desde o centro (Downtown). Tem uma excelente rede hoteleira, muitas lojas e centros de entretenimento. Não é a toa que Vancouver foi escolhida como uma das melhores cidades do mundo para ser viver.

 

Mas não posso falar de Vancouver sem antes falar do próprio Canadá. Ao aterrissar neste país imediatamente nos damos conta da pluralidade de culturas que formam sua população. Na verdade, esta miscigenação começou há muito tempo, quando os primeiros exploradores franceses e ingleses (séculos XVI e XVII) integraram-se com as Primeiras Nações a fim de construir uma herança canadense única. Desde então, especialmente a partir das últimas décadas do século XIX muitos povos do leste imigraram para o Canadá em busca de liberdade, seguidos por uma multidão vinda da china e do sul da Ásia. Segundo uma pesquisa de 1991, 42% da população do país declarou ter pelo menos alguma outra origem étnica que não fosse inglesa ou a francesa.

 

Segundo os últimos dados, o Canadá beira os 33 milhões de habitantes, ocupando uma área de aproximadamente 9,9 milhões de quilômetros quadrados (o 2º maior país em extensão) o que nos dá uma densidade populacional de apenas 3 habitantes por quilômetro quadrado. O canadense tem uma expectativa de vida alta (73 anos para homens e 80 anos para as mulheres) e a população cresce a uma taxa em torno de 1,3% ao ano. A religião principal é a católica, seguida dos protestantes, judeus, maometanos, hinduístas e budistas. O Canadá possui quase 9% da água doce do planeta e a sua costa, a maior do mundo, estende-se por mais de 244.000 km.

 

Vancouver bem poderia ser uma célula modelo deste país. Cercada de água doce e salgada, possui relevo de planície e também de montanha. Os imigrantes estão por toda parte, especialmente os chineses, talvez devido à proximidade com o Oriente.

Confira do vídeo e Viaje Comigo pela Costa Oeste !

Clique Aqui!

No próximo diário vou contar um pouco mais. Prometo que vou investir os próximos dois dias explorando esta cidade e prometo boas novidades. Grande abraço – Peter Goldschmidt

 

* Peter Goldschmidt é membro da Família Goldschmidt que desde 1999 viaja pela América descobrindo e divulgando novos roteiros turísticos. Este e outros diários podem ser vistos no site: www.familiagold.com.br.

* Peter viaja com apoio da Air Canadá e da Gold Trip, a agência de viagens da Família  Goldschmidt  – GoldTrip.com.br –  Fone (11) 4411-8254

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Canadá – Victoria 29 de Outubro de 2009

 

Victória
Victória

Hoje quero falar de Victoria, a capital do estado de British Columbia. Isto mesmo, apesar de ser muito maior, Vancouver não é a capital do estado. O poder está centralizado nesta pequena e pitoresca cidade localizada numa ilha banhada pelo oceano Pacífico, chamada de ilha de Vancouver. Além do poder político, Victoria também concentra um grande número de aposentados que adotaram a cidade devido a sua beleza e por ter o clima mais ameno do país, com uma temperatura média bem agradável (para os padrões canadenses).

Victoria é considerada a mais “inglesa” das cidades canadenses, pois preserva muito da arquitetura e dos costumes trazidos pelos colonizadores. Seu mais famoso hotel, o Empress, serve diariamente (e pontualmente) o tradicional chá das cinco, com toda a pompa e circunstância. A cidade é repleta de praças e jardins, e muitos dos seus edifícios tem arquitetura no estilo vitoriano, lembrando muito a capital inglesa. Apesar do ar londrino, Victoria também tem seu lado moderno, representado por lojas de grife, bons restaurantes, um museu de cera, o National Geografic Teather (Imax) e o Royal British Columbia Museum.

Certamente o ponto mais charmoso e visitado na cidade é a região do porto (Inner harbor), cercado de restaurantes, lojas e hotéis. Ali chegam diariamente pequenos hidroaviões que trazem turistas desde Vancouver (1 hora de vôo) e de onde parte os passeios para observação da vida selvagem, como lobos marinhos e baleias Orcas. Estas últimas podem ser avistadas a poucos quilômetros da cidade de Maio a outubro. Outro local muito procurado é o Butchart Garden. Trata-se de um jardim criado há dezenas de anos sobre um pedreira abandonada e que transformou-se num exemplo de dedicação e amor a natureza. Um exército de jardineiros mantém este parque sempre florido e bem cuidado para receber os mais de 1,5 milhões de pessoa que o visitam anualmente.

Para conhecer Victoria existem várias opções, a começar pelos passeios de um dia inteiro que partem desde Vancouver. Podem ser feitos de carro, ônibus, lancha ou até de avião. Todavia, sugiro pernoitar pelo menos uma noite na cidade para conhecer sua vida noturna, seus espetáculos e para que tenha tempo de caminhar tranqüilamente por suas ruas e bairros. A travessia em Ferry boat através das ilhas do canal por si só já é um espetáculo a parte e já vale a viagem.

 

Nos próximos diários vou falar um pouco mais sobre a cidade de Vancouver. Até breve! – Peter Golodschmidt

 

* Peter Goldschmidt é membro da Família Goldschmidt que desde 1999 viaja pela América descobrindo e divulgando novos roteiros turísticos. Este e outros diários podem ser vistos no site: www.familiagold.com.br.

* Peter viaja com apoio da Air Canadá e da Gold Trip, a agência de viagens da Família  Goldschmidt  – GoldTrip.com.br –  Fone (11) 4411-8254

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Canadá – Vancouver – Um bom lugar para se viver 30 de Outubro de 2009

 

Canadá
Canadá

Depois de passar dois dias explorando Vancouver começo a entender porque esta cidade foi eleita como uma das melhores do mundo para se viver. Vários fatores se sobrepõem e transformam esta cidade em um lugar agradável para pessoas de todas as idades e gostos. Um destes fatores é a geografia. Vancouver é banhada pela águas do oceano Pacifico, mas ou mesmo tempo é protegida dos fortes ventos e ondas por várias ilhas e canais. A proximidade do mar, assim como de grandes montanhas tornam o clima ameno, exceto durante o forte inverno canadense. A cidade é quase toda plana, o que facilita a locomoção e tem muitas aéreas verdes e opções de lazer. A cidade oferece todo tipo de serviços e entretenimento tanto para os turista como para sua população. Seguindo os padrões norte-americanos, tudo é muito bem organizado, bem sinalizado e de fácil acesso. Quase não há congestionamentos. As calçadas, prédios públicos e atrativos turísticos estão mais do que preparados para pessoas com necessidades especiais.

 

Vancouver consegue equilibrar com muito sucesso os confortos da vida urbana com um contato direto com a natureza. Possui muitos parques, sendo que o maior deles é o Stanley Park, uma península verde ao lado do centro da cidade. Neste parque podem-se praticar diversos esportes como caminhada, bicicleta, remos e vela. No parque há também muitos atrativos como, por exemplo, o Aquário de Vancouver, cuja principal atração são as baleias Belugas, mamíferos típicos da região do ártico com a pele totalmente branca.

 

Quase nunca neva em Vancouver, mas nas montanhas próximas existem três boas pistas de esqui. A mais próxima delas, Grouse Mountain, está a apenas 20 minutos do centro da cidade e pode ser acessada através de um bondinho. Lá em cima, existe uma estrutura turística completa que funciona durante o ano inteiro.

 

No caminho para as estações de esqui, uma boa opção de parada é Capilano Bridge. Esta reserva privada de fauna e flora preserva antigos exemplares de ciprestes, alguns com dezenas de metros de altura. O rio Capilano corta a floresta formando um profundo cânion que pode ser atravessado através de uma ponte suspensa construída há mais de cem anos.

 

O centro da cidade (downtown) é um dos lugares mais visitados de Vancouver e certamente onde se concentram o maior número de atrativos. Menciono alguns que visitamos durante nossa estada na cidade:
Em Chinatown esta a segunda maior colônia chinesa do país. Possui lojas e restaurantes típicos e um grande jardim oriental.

Gastown – Região onde foi fundada a cidade, repleta de prédios antigos, charmosos restaurantes e lojas de souvenires. Em Gastown encontramos ainda em funcionamento um relógio movido a vapor trazido no século XIX.

Waterfront – Região as margens da baía com uma maravilhosa vista das montanhas e do Staley Park. Possui um centro de convenções, shopping, cinema Imax e um complexo portuário super moderno de onde partem os navios de cruzeiro para o Alaska. Desta mesma região partem os barcos de turismo e de transporte de passageiros. De Waterfront decolam os hidroaviões que fazem vôos panorâmicos ou de transporte para a capital, Victoria. Fomos convidados a fazer um vôo panorâmico e tivemos uma experiência maravilhosa decolando e pousando sobre o mar. Descobrimos que Vancouver é ainda mais bonita quando vista de cima. Recomendo!

Robson Street – Esta avenida, junto com a Burrard Street forma um corredor de lojas ideal que atende a todos os bolsos.

English Bay– Esta praia de areia é muito freqüentada durante o verão, onde acontecem grandes shows e eventos. Um deles é a competição mundial de fogos de artifício que acontece durante as noites de verão.

Granville Island – É uma pequena ilha ao sul do Downtown transformada em um centro de compras. No meio da ilha há um mercado com uma grande variedade de produtos feitos ali mesmo em Vancouver. Ao redor do mercado, centenas de pequenas lojas mostram o melhor do artesanato local. Há muitos restaurantes e bares na ilha. Meu destaque vai para o Sandbar que fica exatamente debaixo da ponte. Sua localização única, a decoração e a comida fazem dele um lugar mais do que especial.

Há muito mais para ver e conhecer em Vancouver, mas nesta viagem não vai ser possível conhecer tudo. Hoje terminamos nossa visita a região de British Columbia e à noite embarcaremos em um trem para Jasper, uma cidade no meio das Montanhas Rochosas no estado de Alberta. Ainda não sei como será esta viagem, mas certamente você vai ficar sabendo no nosso próximo encontro – até lá!

* Peter Goldschmidt é membro da Família Goldschmidt que desde 1999 viaja pela América descobrindo e divulgando novos roteiros turísticos. Este e outros diários podem ser vistos no site: www.familiagold.com.br.

* Peter viaja com apoio da Air Canadá e da Gold Trip, a agência de viagens da Família Goldschmidt  – GoldTrip.com.br –  Fone (11) 4411-8254

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Canadá – Vancouver a Jasper 01 de Novembro de 2009

 

Indo para Jasper
Indo para Jasper

Saímos de Vancouver à noite, a bordo de um trem da Via Rail conhecido como The Canadian. Nosso objetivo era a cidade de Jasper, a 900 quilômetros de distância, ou seja, pelo menos 20 horas de viagem. O trem me surpreendeu de várias maneiras. Primeiro pelo conforto. Apesar de ter sido construído há mais de 50 anos, está em excelente estado de conservação. Suas poltronas, cabines e dormitórios são super confortáveis e além dos vagões de passageiros havia também um vagão restaurante e um panorâmico com o teto todo de vidro.

Dormi muito bem durante toda a noite. O serviço de bordo também merece um destaque. Todos a bordo foram muito atenciosos e prestativos, especialmente nosso camareiro Lucas e a chefe do trem, Janet. A paisagem… Bom, a paisagem foi certamente o ponto alto da viagem. Desde que despertei a bordo da minha cabine não pude mais parar de olhar pela janela e de tirar fotos. O trem atravessa toda a planície até Kamloops e depois começa as subir a costa oeste do cordão montanhoso que formam as rochosas canadenses. Conforme ganhamos altitude a paisagem foi mudando, com mais árvores (especialmente pinheiros), altas montanhas e neve. Como viajamos no final do Outono, as primeiras nevascas já começaram a decorar o ambiente para a época do Natal.

 

O tempo passou rápido e quando dei por mim já estávamos chegando a Jasper. Desembarcamos no meio da tarde a tempo para fazer alguns passeios e imagens da cidade e da região. Jasper tem apenas quatro mil habitantes e está localizada dentro do Jasper National Park. É muito visitada durante o verão pelas suas caminhadas e durante o inverno pela sua estação de esqui. Seus principais atrativos são os lagos, alguns deles de cor azul turquesa. O mais conhecido deles é o Maligne Lake, que não combina com o seu nome. É lindo e transmite uma paz incrível! Outro lago que merece ser visitado é o Patrícia, que nos dias sem vento reflete o imponente monte Pirâmide. Para quem gosta de altura, uma boa opção é subir no Jasper Tramway, um bondinho que leva o visitante ao topo do monte Whistlers (2.277 m) de onde se tem uma maravilhosa vista da cidade e da região.

 

Esta noite vamos dormir por aqui e amanhã cedo seguiremos para Lake Louise através de uma das estradas mais belas do planeta: a Icefields Parkway. Amanhã você entenderá o porquê. Espero vocês aqui.

 

Peter Goldschmidt
* Peter Goldschmidt é membro da Família Goldschmidt que desde 1999 viaja pela América descobrindo e divulgando novos roteiros turísticos. Este e outros diários podem ser vistos no site: www.familiagold.com.br.
* Peter viaja com apoio da Air Canadá e da Gold Trip, a agência de viagens da Família Goldschmidt  – GoldTrip.com.br –  Fone (11) 4411-8254

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Canadá – Icefields Parkway – De Jasper a Lake Louise 02 de Novembro de 2009

 

Icefields
Icefields

Está confirmado!

A Icefields Parkway é, sem a menor dúvida, uma das estradas mais lindas do mundo.

Fizemos hoje a viagem de quase 300 quilômetros entre Jasper e Lake Louise através desta maravilhosa estrada que corta a montanhas rochosas canadenses de noroeste a sudeste.

 

As paisagens são incríveis, desde o começo até o final da viagem. A estrada segue por uma seqüência de vales, passando por diversos lagos e cachoeiras e atravessando pequenas elevações. As cachoeiras mais bonitas estão próximas a Jasper: Atabasca falls e Sawaptas. Ambas abrem seu caminho por entre rochas sedimentárias formando, com a força de sua queda, grandes e profundos cânions.

Durante a viagem passamos também por vários lagos, na verdade dezenas deles, um mais lindo do que o outro. Alguns, porém, chamam mais nossa atenção especialmente pela sua beleza e cores. O meu preferido é o Peyto Lake, que tem uma cor fantástica e está encravado em um vale entre altíssimas montanhas. Um lugar maravilhoso. Uma das características das cachoeiras e lagos desta região é o tom azul-turquesa de suas águas. Isto acontece porque as águas que alimentam estes lagos e rios tem origem nos muitos glaciares da região. Este gelo milenar tem aprisionado em seu interior muitos sedimentos que, liberados pelo degelo ficam em suspensão na água dotando-a de uma tonalidade única.

 

A Icefields Parkway atravessa também um campo de gelo conhecido com Columbia Icefields que dá origem a dezenas de glaciares. O mais famoso deles é o Attabasca, uma língua de gelo desce das montanhas em direção ao vale. Durante o verão, um caminhão especial com seis rodas gigantescas leva os visitantes até o meio do glaciar para um contato direto com o gelo milenar. Um passeio bem interessante.

 

Estamos viajando no final do outono, não exatamente a melhor época para atravessar as rochosas. Tivemos que atravessar muitos trechos com neve e gelo. Nada muito perigoso, mas certamente não na melhor época. O período ideal para esta viagem seria entre Maio até meados de Outubro. Isto no que se refere ao caminho entre Jasper e Lake Louise. Estas e outras cidades da região tem acesso liberado durante todo o inverno, pois são importantes estações de esqui.

Mesmo não sendo a estação ideal para percorrer a Icefields Parkway ficamos admirados com a beleza dos cenários repleto de grandes montanhas e intermináveis bosques de pinheiros, todos salpicados pelo branco das nevascas. A neve acrescenta um toque diferente a paisagem, especialmente para nós brasileiros que não a temos em abundância em nosso país. Por exemplo, para chegar a Peyto Lake fizemos uma caminhada de 20 minutos por entre um bosque de pinheiros sob 20 centímetros de neve. Foi incrível!

 

Outro atrativo da região são os animais selvagens, especialmente na aérea de Lake Louise e Banff, mas isto eu falo para vocês amanhã. Deixo vocês agora com algumas fotos.

 

 

Peter Goldschmidt
* Peter Goldschmidt é membro da Família Goldschmidt que desde 1999 viaja pela América descobrindo e divulgando novos roteiros turísticos. Este e outros diários podem ser vistos no site: www.familiagold.com.br.
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Canadá – Lake Louise e Yoho National Park 03 de Novembro de 2009

Lake Louise
Lake Louise

Chegamos a Lake Louise ontem ao final da tarde. Devido ao outono, o sol está se pondo mais cedo, perto das 18 h. No verão, os dias são mais longos, com cerca de 16 horas de sol diariamente.

Hoje fomos conhecer o principal atrativo da vila de Lake Louise, ou seja, o próprio Lake Louise. Descoberto em 1882, este imenso lago está encerrado entre duas grandes montanhas rochosas de paredes quase verticais. Suas águas azuis têm origem em seis glaciares que estão em um dos extremos do lago.  Devido a sua localização, protegida dos ventos, suas águas estão sempre tranqüilas espelhando na sua superfície a paisagem da região. Todos os anos milhares de pessoas vêm até aqui para conferir sua beleza ou para percorrer alguma das dezenas de trilhas que avançam em direção das montanhas e de outros lagos. Durante o inverno, o lago congela totalmente, permitindo várias atividades sobre sua superfície como patinação, caminhada com sapatos de neve e até um passeio de charrete puxada por cavalos. Em um dos extremos no lago está o imenso e requintado Chateau Lake Louise pertencente à rede de hotéis Fairmont. Um sonho de beleza e requinte que recebe turistas há mais de cem anos.

Mas nem só de Lake Louise vive Lake Louise. Uma série de outros importantes pontos turísticos podem ser visitados a partir desta simpática vila. Um deles é o Moraine Lake que, na minha modesta opinião, é o segundo mais bonito das rochosas canadenses.  Outro atrativo importante é o Parque Nacional Yoho, situado a poucos quilômetros daqui. Nele podemos encontrar cachoeiras espetaculares como a Takakkaw Falls e corredeiras com as de Natural Bridge. Um atrativo interessante é o Spiral Tunell, um túnel de trem, que com o nome já anuncia, faz um caminho espiral e descendente dentro da montanha. Uma obra de engenharia fantástica.

 

A região também é muito propícia para a observação de vida selvagem, afinal estamos em uma zona cercada de parques nacionais. Para observá-la melhor, seguimos para nosso próximo destino, Banff, por uma estrada secundária chamada 1 A. Este antigo caminho atravessa imensos bosques virgens e oferecem a todo momento paisagens maravilhosas.

Tem pouquíssimo trafego e sua velocidade máxima é 60 km/h, por isto é muito fácil observar animais pastando nos acostamento e aéreas de pic-nic. Não é raro observar raposas, cabritos monteses, veados, caribus, alces e até ursos caminhando tranqüilamente pela rodovia. Eu mesmo já vi vários em outra viagem que fiz por aqui em 2005. Os ursos aparecem normalmente entre Maio e Agosto, mas os outros animais podem ser vistos praticamente durante todo o ano, inclusive no inverno.
Chegamos à cidade de Banff no final da tarde, depois de um dia intenso e de muitas paisagens. Agora vou descansar. Amanhã, nos encontramos novamente. Abraços!

 

Peter Goldschmidt
* Peter Goldschmidt é membro da Família Goldschmidt que desde 1999 viaja pela América descobrindo e divulgando novos roteiros turísticos. Este e outros diários podem ser vistos no site: www.familiagold.com.br.
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Canadá – Banff 04 de Novembro de 2009

 

Squirrel
Squirrel

Passamos um dia muito intenso em Banff, a mais famosa de todas as cidades das Rochosas Canadenses. Fundada a mais de cem anos sobre as margens do rio Bow, está localizada (assim como Jasper e Lake Louise) dentro de um parque nacional com regras de conservação muito estritas. Isto faz com que o tamanho da cidade não mude há vários anos, pois é praticamente impossível construir algo novo por aqui. Oferece uma grande quantidade de hotéis e uma boa gama de serviços. A cidade é linda, com ruas largas, um centro comercial bem organizado e cercado de grandes montanhas que podem ser vistas da rua principal. Existem muitas áreas verdes e a cidade se integra perfeitamente a floresta que a cerca. Devido a esta proximidade é muito comum encontrar alces, veados e caribús pastando nos jardins das casas e nos canteiros nas ruas. Às vezes até ursos e raposas aparecem por aqui.

 

Nossa visita a Banff começou em alto nível. Isto mesmo, subimos a mais de dois mil metros em uma Gôndola. Do alto da montanha pudemos observar toda a região, seus picos mais altos, lagos e rios.  Depois disto, descemos para a cidade e conhecemos o castelo onde está situado o mais antigo hotel da região, pertencente à rede Fairmont. Fomos em seguida ao vale do rio Bow observar uma cachoeira e procurar vida selvagem. Procuramos, procuramos e acabamos encontrando um caribú pastando na frente da delegacia de policia. Algo bem inusitado em qualquer outra cidade, mas não por aqui.

 

Um lugar ideal para ver animais na região é nas proximidades do lago Minewanka, um imenso e maravilhoso espelho d´agua. Perto dali o lago Two Jacks e Jonhson completam a paisagem. Neste ultimo encontramos a água parcialmente congelada. Ao tentar fazer uma chamada para nosso vídeo sobre o gelo, acabei afundando os pés em uma água super fria.

Banff é uma região muito visitada por turistas do mundo inteiro durante todo o ano.  No verão pelas suas paisagens, vida selvagem e esportes de aventura; no inverno pelas estações de esqui, esportes de neve e águas termais.

 

Depois de duas noites em Banff, caímos novamente na estrada e deixamos para trás as montanhas rochosas em direção a Calgary de onde voaremos pela Air Canadá até o outro lado do país. A partir de Toronto, vamos viajar para nordeste através da província de Quebec conhecendo a porção francesa do Canadá. Mas isto é história para outro dia. Bye!

 

Peter Goldschmidt
* Peter Goldschmidt é membro da Família Goldschmidt que desde 1999 viaja pela América descobrindo e divulgando novos roteiros turísticos. Este e outros diários podem ser vistos no site: www.familiagold.com.br.
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Canadá – Toronto 06 de Novembro de 2009

 

Toronto
Toronto

Ontem fizemos um confortável vôo de 4 horas pela Air Canadá, saindo de Calgary e indo até Toronto, a maior cidade do país, com mais de dois milhões de habitantes. Localizada às margens do lago Ontário, Toronto é uma cidade plana, bem organizada e muito procurada por turistas do mundo inteiro. A cidade oferece um sem número de atrações para todos os gostos e bolsos, algumas delas quase obrigatórias para quem visita a cidade.

 

Não há como não se maravilhar diante da CN Tower, uma estrutura de 553 metros de altura que se ergue em meio à cidade. Lá em cima um restaurante giratório oferece uma visão privilegiada de toda Downtown (centro) e do lago Ontário a seus pés. Um piso de vidro ultra-resistente permite o visitante caminhar praticamente sobre o vazio abaixo da torre.

 

Caminhar pelo centro é fácil e muito divertido. Há varias praças, museus e edifícios de arquitetura arrojada. O bairro chinês, Chinatown, com suas cores e aromas é um espetáculo à parte. Vale uma visita. Outro bom passeio é tomar um barco para a Toronto Park Island, uma gigantesca área verde em uma ilha bem em frente à cidade. É a melhor vista que se pode ter dos edifícios do centro.

 

Um passeio que fizemos e recomendo a todos é ir até as Cataratas do Niagara (Niagara falls). Situada a 130 quilômetros do centro, este complexo turístico impressiona qualquer um. Primeira pelas duas grandes cachoeiras que derramam um gigantesco volume de água.

Uma delas, em forma de ferradura é a mais impressionante e é possível caminhar até uma de suas extremidades ou descer por um túnel escavado na rocha até sua base. As cachoeiras ficam na divisa do Canadá com os EUA. Para quem tem visto de entrada é uma grande oportunidade de visitar o país vizinho. À volta das cataratas, foi construído um grande complexo turístico com hotéis, restaurantes, grandes torres de observação, parque de diversões e cassinos. Se puder, passe um dia e uma noite na cidade para poder aproveitar todas as suas opções de lazer.

 

A região de Niagara falls é também uma grande produtora de vinhos. Vale a pena conhecer uma das cem vinícolas artesanais e talvez provar o Ice Wine, o vinho feito a partir de uvas congeladas naturalmente. Cidades como St. Catharine e Niagara-on-the-lake devem fazer parte do seu roteiro.

 

Toronto é também um grande lugar para compras com preços muito parecidos aos encontrados nos EUA. As melhores lojas ficam próximas às ruas Yongue e Dundas. É ali perto que está o mais famoso shopping da cidade o Eaton Centre. Outra opção também são os shoppings subterrâneos. Devido ao intenso inverno, Toronto construiu mais de 25 quilômetros de galerias subterrâneas, interligadas e com vários níveis. É como um shopping infinito, onde é muito fácil perder a noção do tempo e da direção. Um paraíso para as mulheres e um inferno para os donos dos cartões de créditos.

 

Bom, agora chega de cidade grande. Vamos seguir nosso caminho para Quebec, parando sempre pelo caminho para conhecer novos lugares. Continuem conosco. Grande abraço

 

Peter Goldschmidt
* Peter Goldschmidt é membro da Família Goldschmidt que desde 1999 viaja pela América descobrindo e divulgando novos roteiros turísticos. Este e outros diários podem ser vistos no site: www.familiagold.com.br.
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Canadá – Kingston e Thousand Islands 07 de Novembro de 2009

Kingston e Thousand Islands
Kingston e Thousand Islands

 

Saímos de Toronto mais tarde do que planejamos e chegamos a Ottawa no meio da noite. Por causa do horário, não paramos em Kingston (a duas horas de Toronto), uma linda cidade localizada exatamente onde o lago Ontário forma o rio San Laurence. Kingston é uma cidade histórica, fundada no século XVII como um forte militar e que passou por várias fases, inclusive servindo como capital provisória (1841 a 1844) do então recém-criado Canadá.

 

Hoje a cidade é conhecida por duas razões. Uma delas é o Forte Henry, remanescente da guerra de 1812 e porta de entrada do Canal Rideau, uma passagem fluvial para o interior da província construída com fins militares. Hoje o Forte Henry é um importante atrativo turístico com demonstrações diárias de manejo de armas antigas e representações de momentos históricos canadenses.

 

Outro atrativo importante da região é o arquipélago fluvial Thousand Islands (mil ilhas).

Este conjunto de ilhas fica sobre o rio San Laurence, que marca a fronteira entre o Canadá e os Estados Unidos. Na verdade são 1.793 ilhas dividas entre os dois países, algumas com apenas poucos metros de área. Esta região se estende por quase 80 quilômetros rio abaixo a partir de Kingston e é uma concorrida aérea de lazer durante os meses de verão. Sobre as ilhas foram construídas residências, marinas e até castelos. Grandes navios também trafegam pela região, vindos dos portos de Toronto e de cidades americanas em direção ao Atlântico. É um lugar bonito de se visitar. Os passeios para as Thousand Islands podem ser contratados em Toronto ou na própria cidade de Kingston.

 

Infelizmente perdi esta visita, mas por isto, felizmente terei que voltar um dia para conhecer a região. É bom sempre ter uma desculpa para voltar. Deixo vocês com fotos da cidade e do arquipélago. Amanhã falarei sobre Ottawa, a capital do Canadá. Abraços!

 

Peter Goldschmidt
* As fotos de Kingston são uma cortesia da CTC – Comissão de Turismo do Canadá

* Peter Goldschmidt é membro da Família Goldschmidt que desde 1999 viaja pela América descobrindo e divulgando novos roteiros turísticos. Este e outros diários podem ser vistos no site: www.familiagold.com.br.
* Peter viaja com apoio da Air Canadá e da Gold Trip, a agência de viagens da Família Goldschmidt  – GoldTrip.com.br –  Fone (11) 4411-8254

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Canadá – Ottawa 08 de Novembro de 2009

 

Ottawa
Ottawa

No mesmo dia que saímos de Toronto chegamos a Ottawa, capital do Canadá. Foram apenas 6 horas de viagem (de carro) por uma estrada com duas pistas, plana e bem sinalizada. Com exceção de Kingston e de Thousand Islands não há nada de muito interessante pelo caminho. Muitos fazem este trecho de trem, o que torna a viagem mais divertida e interessante.

 

Chegamos a Ottawa durante a noite sem muitas pretensões sobre a cidade. No dia seguinte, quando saímos para caminhar, ficamos impressionados com a beleza da capital canadense. A cidade não oferece uma grande variedade de atrativos, mas recomendo reservar pelo menos um dia inteiro para um passeio a pé pelo centro e visita a dois ou três museus.

 

A cidade fica às margens do rio Ottawa, que divide as províncias de Ontário e Quebec. O rio também divide a cidade em duas. De um lado esta a capital Ottawa, mas basta atravessar uma ponte e a cidade muda de nome e para Gatineau. Apesar de estarem em províncias diferentes e de terem diferentes governantes, ambas fazem parte da Região da grande Capital e compartilham entre si vários serviços como transporte e limpeza.

 

A melhor maneira de conhecer a cidade é a pé. Um dia de passeio pode começar com um bom café da manhã no mercado Byward, na parte mais antiga da cidade conhecida como Lower Town. É uma área repleta de lojas, restaurantes, café e bistrôs. Depois, siga caminhando para a Avenida Rideau e em seguida em direção a Avenida Wellington. Quando estiver sobre a ponte observe o fabuloso castelo do hotel Fairmont e o canal Rideau mais abaixo. Este canal foi construído no principio do século XIX com propósito militar. A idéia foi criar uma via fluvial que ligasse vários rios e permitisse o transporte de tropas e suprimento. Ele tem mais de 200 quilômetros de extensão e é usado até hoje. Sob a ponte ainda pode-se ver algumas de suas eclusas. Uma obra de engenharia espetacular.

 

Ao deixar a ponte, visite o monumento aos heróis canadenses de todas as guerras e comece a fotografar os edifícios coloniais e o Parlamento. Este complexo de edifícios governamentais forma um dos mais famosos cartões postais da cidade. Em frente ao prédio do Parlamento, no meio da praça existe um monumento em homenagem a Confederação do Canadá. De forma circular, nele estão gravados os brasões de todas as províncias e as datas de quando se uniram ao Canadá. Do centro do monumento jorra uma cortina de água e sobre esta, queima uma chama que foi acesa pelo então primeiro ministro Pierce em 1967. Siga em direção ao Parlamento, veja sua impressionante torre e dê uma volta completa no prédio. Na parte de trás você encontrará o lugar ideal para fotografar o rio Ottawa e suas pontes. Se puder faça um tour guiado ao Parlamento ou uma visita a biblioteca.

 

Siga então pela Avenida Wellington através do centro financeiro em direção oeste observando o contraste entre os edifícios moderno e os prédios e igrejas centenárias. No final da avenida você encontrará o parque Le Breton e o interessante Museu da Guerra (War Museum).

 

Atravesse então a ponte Portage ou a Ponte Chaudieres (mais adiante) parando sempre para observar e fotografar a colina do Parlamento. Quando você terminar de atravessar a ponte, você já estará na cidade de Gatineau na província de Quebec. Caminhe pela Avenida Laurier em direção oeste até encontrar o Museu das Civilizações no parque Jacques Cartier. Situado em um bonito prédio da arquitetura arrojada, o museu conta a história do Canadá desde seus primeiros habitantes até os dias modernos. As replicas de cidades em tamanho natural impressionam qualquer um. Também existem salas com mostras temporárias e um cinema Imax.

 

Depois desta parada cultural, continue a caminhada através da ponte metálica Alexandra, erguida em 1901. Através dela você retorna a Ottawa a tempo de almoçar (ou jantar, depende de você). Uma boa opção é novamente a região do mercado Byward na Lower City. Há opções para todos os gostos e bolsos.

 

Se sobrar tempo ou no dia seguinte sugiro visitar outro museu da cidade. Eu fui ao Museu da Aviação Canandense e fiquei impressionado com a grandiosidade e qualidade do acervo, composto por aviões originais e algumas replicas de aviões antigos em tamanho natural. As jóias do museu são os aviões anfíbios e os exemplares da Segunda Guerra Mundial como o gigantesco Lancaster e os lendários Spitfire, Huricane, Messerschmidt BF109 e o Comet. O museu também possui em seu acervo grande helicópteros com o Huey e jatos modernos como o F18 e o Hornet.

 

Para quem começou o dia desanimado com a cidade, acabei o dia em êxtase. Hoje à noite seguimos nossa viagem para Montreal, capital da província de Quebec que dista 180 quilômetros daqui. Até amanhã!

 

Peter Goldschmidt
* Peter Goldschmidt é membro da Família Goldschmidt que desde 1999 viaja pela América descobrindo e divulgando novos roteiros turísticos. Este e outros diários podem ser vistos no site: www.familiagold.com.br.
* Peter viaja com apoio da Air Canadá e da Gold Trip, a agência de viagens da Família Goldschmidt  – GoldTrip.com.br –  Fone (11) 4411-8254

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Canadá – Montreal 09 de Novembro de 2009

 

Montreal
Montreal

Chegamos a Montreal durante a noite (pra variar). Nesta época do ano os dias são muito curtos e quanto mais ao norte viajamos, eles ficam menores ainda. Como estamos no Outono, o pôr-do-sol tem sido perto das 16h30.

 

Montreal nos chamou atenção por várias razões. A primeira foi o idioma. Apesar de todos falarem inglês, o francês é a língua oficial e a mais usada pela população. Cerca de 80% dos quase dois milhões de habitantes falam o francês no seu dia a dia. Montreal é uma cidade especial, pois consegue misturar com equilíbrio o lado moderno de uma grande metrópole com a sua herança histórica. O Centro é repleto de grandes e modernos edifícios, enquanto a região do porto reúne prédios e igrejas com mais de 200 anos de idade. Tudo em perfeita harmonia.

 

Montreal é a segunda maior cidade do Canadá e considerada a capital cultural do país. A presença de muitos imigrantes, de várias partes do mundo certamente contribuiu para isto. Existem também muitas áreas verdes e parques. O maior deles é o Mont Royal, uma colina coberta de floresta bem no centro da cidade de onde se tem a mais bela vista de toda Montreal. O nome da cidade teve sua origem neste monte visitado pela primeira vez pelo explorador Jacques Cartier em 1535.

 

Um atrativo muito especial que deve constar em qualquer itinerário é o Parque Olímpico. Construído especialmente para os Jogos de 1976, possui vários estádios. O mais impressionante deles é o próprio Estádio Olímpico, cuja torre inclinada se eleva a mais de70 metrosde altura. Uma estrutura construída há mais de 30 anos e que ainda impressiona pela sua beleza e estilo. No parque existem duas atrações que merecem uma visita. O Insetarium e o Biodome. Este último reúne dentro de um gigantesco pavilhão de vidro vários meios ambientes que vão desde um deserto até uma floresta tropical. Em cada um deles você verá plantas e animais típicos de cada região.

 

Montreal tem um clima muito variável, com verões quentes e invernos muito, mas muito frios. A temperatura média no auge do inverno é de 26 graus negativos. Mas isto não significa que os habitantes de Montreal passem frio. A cidade possui um verdadeiro labirinto de shoppings e centros de serviços ligados por um emaranhado de passagens e pelo metrô. Só na região de Downtown (centro) existem sete shoppings subterrâneos interligados entre si somando mais de duas mil lojas. Como estes, existem vários outros espalhados por toda Montreal. É possível obter quase tudo sem sentir o frio ou pisar na neve. A estação de trem da cidade também é subterrânea e está debaixo do hotel Queen Elizabeth (Fairmont). É possível tomar um trem aqui e em menos de 4 horas desembarcar no centro de Toronto (sem passar frio). Impressionante!

 

O próprio metro de Montreal é uma atração turística. Cada estação foi decorada em um estilo diferente e muitas delas possuem áreas de exposições com estátuas e obras de arte. Vale a pena fazer um turismo subterrâneo pela cidade. Não é a toa que o animal típico do Canadá é o Castor, que trabalha e vive abaixo da superfície.

 

Adorei conhecer a cidade. Há muito mais o que ver e aprender, mas infelizmente temos que seguir adiante. Amanhã vamos conhecer uma típica cidade do interior, Mont Tremblant. Encontro vocês lá.

 

Peter Goldschmidt
* Peter Goldschmidt é membro da Família Goldschmidt que desde 1999 viaja pela América descobrindo e divulgando novos roteiros turísticos. Este e outros diários podem ser vistos no site: www.familiagold.com.br.
* Peter viaja com apoio da Air Canadá e da Gold Trip, a agência de viagens da Família Goldschmidt – GoldTrip.com.br – Fone (11) 4411-8254.

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Canadá – Mont Tremblant 10 de Novembro de 2009

 

Ruas de Mont Treblant
Ruas de Mont Treblant

Baseados em Montreal, decidimos conhecer outra cidade, Mont Tremblant distante 130 quilômetros daqui. Conforme seguíamos para noroeste, deixamos para trás as terras baixas e planas da ilha de Montreal e entramos em uma região montanhosa, repleta de florestas. Conforme subíamos, pequenas cidades e estações de esqui apareciam pelo caminho.

 

Depois de 90 minutos chegamos à pequena e simpática cidade de Mont Tremblant, com apenas 8 mil habitantes. Todos aqui falam o francês no seu dia a dia e o inglês é usado somente para receber os turistas. A rua principal é muito bonita com cafés, lojas e restaurantes. No centro da rua, uma linda igreja é o local ideal para uma fotografia. Paramos em um pequeno café chamado “Entre” e fomos bem recebidos pela simpática Chantel, uma ex-patinadora que agora se dedica à arte de fazer turistas felizes. Nas paredes, através de recortes de jornais, ela mostra um pouco de sua história como patinadora e de como achou um diamante do tamanho de uma bola de golfe na África do Sul. Ela nos apresentou aos doces locais, um mais saboroso do que o outro. Muitos deles feitos com Syrup, um mel extraído da árvore típica do Canadá, a Maple.

Mont Tremblant é conhecida com a melhor estação de esqui de Quebec. Fomos conferir. Não encontramos neve (muito cedo), mas encontramos uma vila encantadora aos pés da montanha. Construída no estilo europeu, com terraços e telhados coloridos, a estação de esqui de Mont Tremblant mais parece uma cidade de brinquedo. Linda! Tudo bem organizado, arrumado e com cara de novo. Os preços estavam bem razoáveis para uma estação de inverno, talvez porque seja baixa temporada. Muitas pessoas vêm aqui mesmo no verão para caminhar pelas dezenas de trilhas abertas na floresta e subir até o topo da montanha. Bom, melhor do que escrever é mostrar. Veja as fotos abaixo e me diga se o lugar não é demais. Até amanhã!

 

Peter Goldschmidt
* Peter Goldschmidt é membro da Família Goldschmidt que desde 1999 viaja pela América descobrindo e divulgando novos roteiros turísticos. Este e outros diários podem ser vistos no site: www.familiagold.com.br.
* Peter viaja com apoio da Air Canadá e da Gold Trip, a agência de viagens da Família Goldschmidt – GoldTrip.com.br – Fone (11) 4411-8254.

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Canadá – Quebec 11 de Novembro de 2009

 

Quebec
Quebec

Chegamos a Quebec à noite e a cidade estava vazia. Nem era tão tarde assim. Estranhamos. No dia seguinte descobri que o horário de funcionamento dos escritórios é das 9 às 16 h. Os shoppings e boa parte do comércio fecham às 18 horas e somente restaurantes ou bares ficam abertos até mais tarde. Explicação? Ainda não tenho com certeza, mas talvez o frio do inverno tenha uma boa influencia nisto. Fora do inverno, Quebec não é um lugar frio. As temperaturas sobem a 30 graus ou mais durante o verão.  Calor até demais.

 

Quebec é a cidade mais diferente que encontramos do restante do Canadá. Um dos fatores é a língua usada pela população e considerada a língua oficial da cidade, o Francês. Quase toda a população tem este idioma com língua-mãe e em muitos lugares as pessoas não sabem falar o inglês. Nem parecia o Canadá. Todas as placas e informações turísticas são em Francês e há poucas referências em outra língua. Apesar disto, nos viramos muito bem com nosso parco inglês. As pessoas são muito solícitas, simpáticas e atendem muito bem ao visitante.

 

A arquitetura da cidade também sofreu a influencia da colonização francesa. O centro antigo parece uma cidade européia. Belos edifícios, ruas impecáveis, muitas árvores e lugares charmosos são características da velha Quebec, onde nasceu a cidade. Toda esta região está delimitada por grandes muros e portões no século XVIII. Dentro da cidade, além das charmosas ruas, alguns edifícios chamam a atenção do visitante. O mais importante, bonito, e famoso é o Chateau Frontenac, um castelo construído defronte ao rio San Laurence (que aqui se chama Sant Laurent). Foi neste castelo que entre 1943-1944 o então primeiro ministro inglês Winston Churchill, o presidente americano Theodore Roosevelt e os demais aliados se reuniram e decidiram os planos finais para a invasão da Europa, o famoso Dia D. Hoje o castelo é um hotel que pode ser visitado sem agendamento.  À noite, o castelo fica todo iluminado. Um espetáculo!

 

Outro lugar a ser visitado é a Fortaleza (Cidadel), situada em um dos extremos da cidade antiga, cercada por um lindo parque chamado Parc des Champes-de-Batalle. Estrategicamente localizado entre o rio e a cidade, este forte foi responsável pela defesa do território contra os ataques ingleses durante décadas. Para caminhar pelo centro sugiro o seguinte itinerário: Comece pelo parque Champes de Batalle e entre na cidade antiga pelo portão da Rua Saint-Louis. Siga então até o castelo Frontenac e visite o Terraço Dufferin, todo em madeira, com uma linda vista do rio, da ilha Orleans e da cidade baixa. Desça então pela Rua Du Fort, visitando as lojas ou escolhendo um restaurante para almoçar. Visite os canhões antigosem frente à Rua Dauphine desça pela Cotê de Montanne até a parte baixa da cidade. Você vai encantar-se com as ruas estreitas, enfeitadas e repletas de lojas e Bistrôs. Uma das ruas mais lindas é a Notre-Dame. Uma dica: Preste atenção nos enormes painéis pintados nas laterais dos prédios que misturam motivos modernos e históricos. Para subir a cidade alta, economize uma caminhada e use o Furnicular (bondinho). Depois, passeie pelas ruas em direção ao segundo portão da cidade, na Rua Saint Jean. Não tenha pressa. Se precisar, gaste o dia inteiro na região tirando muitas fotos e conversando com as pessoas.

 

Se você tem mais dias na cidade, segue abaixo alguns outros passeios que podem ser feitos nas proximidades:

* Cascata Mont Morecy – Uma fantástica cascata de 60 metros de altura inserida em um parque com boa estrutura turística. Pode-se fotografar a cascata praticamente de todas as direções, inclusive de cima, desde uma ponte suspensa. Fantástico!

 

* Cânion St Anne – Situado a 26 quilômetros depois da Cascata Mont Morecy, este cânion de 60 metros possui várias cachoeiras. Pode ser visitado através de uma trilha e três pontes suspensas. Acessível a todas as pessoas.

 

* Ilha de Orleans – Região de fazendas, venda de produtos da região e linda vista do rio.

 

* Observação de baleias – Os passeios saem diariamente desde Quebec. As baleias podem ser avistadas entre Maio e Outubro ao norte do rio San Laurence.

* Temporada de esqui. O Mont San Anne é o lugar ideal para esquiadores desde Dezembro a Abril.

Hoje terminamos a nossa viagem que atravessou o Canadá desde Vancouver, no oceano Pacífico até Quebec, praticamente no Oceano Atlântico. Aprendemos muito e espero que você tenha gostado de nos acompanhar nesta aventura. Mas ainda não terminei. Amanhã, durante meu retorno ao Brasil, escreverei um pouco mais sobre este lindo país com dicas sobre as melhores épocas para visitar cada destino.  Espero vocês.

 

Peter Goldschmidt

* Peter Goldschmidt é membro da Família Goldschmidt que desde 1999 viaja pela América descobrindo e divulgando novos roteiros turísticos. Este e outros diários podem ser vistos no site: www.familiagold.com.br.
* Peter viaja com apoio da Air Canadá e da Gold Trip, a agência de viagens da Família Goldschmidt – GoldTrip.com.br – Fone (11) 4411-8254.

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Canadá – Uma bela viagem! 12 de Novembro de 2009

 

Até a Próxima!
Até a Próxima!

Maple trees, Syrup, castores, ursos, neve, lagos, montanhas, belas paisagens… É isto que forma um país? É claro que não. Um país é feito de muito mais coisas, especialmente por gente, pessoas, tipos e seus costumes. Apesar de todas as belezas que visitamos de costa a costa, o que mais me chamou a atenção foi o canadense em si. Apesar de viver em um país de colonização européia e com invernos difíceis, o canadense me surpreendeu com sua alegria, descontração, bom humor e cortesia. Lembrou muito nosso jeito brasileiro de ser. Durante toda nossa viagem, várias vezes fomos abordados por canadenses dispostos a conversar e trocar experiências. As pessoas que nos atenderam, desde uma loja de conveniência até os gerentes dos hotéis foram de uma cortesia sem par. Isto tudo tornou nossa viagem mais agradável e o país ainda mais bonito.

 

É lógico que as paisagens também contam. Desde que saímos de Vancouver na costa oeste canadense, presenciamos uma seqüência de lindas paisagens tão diversas como praias, montanhas nevadas, rios e lagos azul-turquesa, campos semeados, florestas intocadas e muito, muito mais.

 

Viajamos durante o Outono, uma época de transição quando os preços em geral são mais baixos, há muitas promoções e poucos turistas. A temperatura esteve agradável (para o meu gosto) variando de pouco abaixo de zero a 12 graus. Mas não pense que no Canadá sempre faz frio. Os verões são quentes, com temperaturas que chegam fácil a 30 graus.

 

Na verdade o Canadá pode ser visitado praticamente durante todo o ano, dependendo do que você procura conhecer. Para ver paisagens e animais selvagens, a melhor época é entre Junho e o final de Outubro quando o tempo é mais quente, os lagos estão descongelados e todos os serviços turísticos estão funcionando. Este período é de alta temporada, repleta de turistas vindos de todas as partes do mundo. Para visitar o Canadá nesta época, sugiro planejar sua viagem com, no mínimo, três ou quatro meses de antecedência. Nos meses de Maio e Novembro são também bons para visitar o país. Em Maio é primavera e as flores já coloriram todos os campos. Em Novembro (outono) os bosques estão mudando de cor tingindo-se de vermelho, ocre e amarelo. Nesta época é possível ver neve nas Montanhas Rochosas. Para quem gosta de esquiar e de atividades de inverno, a melhor época é entre Dezembro e março, quando a neve é farta em todo o país. Há estações de esqui por toda parte, desde Vancouver até Quebec e os serviços são excelentes.

 

Fizemos uma ótima viagem. Digo fizemos, pois apesar de não viajar, desta vez, com toda a Família Goldschmidt tive a companhia de um grande amigo, o André, da TGK. A ele, mais uma vez ficam mais agradecimentos pelo companheirismo e pela oportunidade que me concedeu de viver esta maravilhosa aventura. Aproveito para agradecer também ao apoio da Air Canadá que nos estendeu este convite.

 

Espero que vocês tenham viajado conosco através deste diário e que tenha desfrutado. Desejo que em breve você possa vir e conhecer pessoalmente este maravilhoso país.

 

Grande abraço e até a próxima!

 

Peter Goldschmidt

* Peter Goldschmidt é membro da Família Goldschmidt que desde 1999 viaja pela América descobrindo e divulgando novos roteiros turísticos. Este e outros diários podem ser vistos no site: www.familiagold.com.br.
* Peter viaja com apoio da Air Canadá e da Gold Trip, a agência de viagens da Família Goldschmidt – GoldTrip.com.br – Fone (11) 4411-8254.

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